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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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TRIBUNA DO PÓ

Advogada é transferida para cela especial em Cuiabá

A advogada e vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), presa no último dia 15 sob acusação de chefiar o tráfico de drogas em Colíder (650 km de Cuiabá), foi transferida ontem (27) para uma sala de Estado-Maior (cela especial), no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.

A advogada e vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), presa no último dia 15 sob acusação de chefiar o tráfico de drogas em Colíder (650 km de Cuiabá), foi transferida ontem (27) para uma sala de Estado-Maior (cela especial), no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.


O juiz da Segunda Vara da Comarca de Colíder, Flávio Maldonado, tentava desde a semana passada encontrar uma cela especial em Mato grosso que pudesse receber a presa, que é advogada e estava reclamando das instalações onde se encontrava, uma sala com ar-condicionado, banheiro e TV, que servia como alojamento de policiais ao lado da Delegacia de Polícia Civil.

Regiane também ingressou, ontem, no final da tarde, com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. De acordo com uma fonte do Olhar Direto, o pedido foi protocolizado pelo advogado que defende a acusada, Hernan Escudero Gutierrez, na Segunda Vara Criminal e quem vai analisar se concede ou não a liberdade para Regiane é o desembargador Teomar de Oliveira Correa. A decisão deve sair ainda hoje.

Regiane já teve dois pedidos de liberdade (habeas corpus e revogação da prisão) negados na semana passada pelo juiz Flávio Maldonado.

A prisão da vereadora fez parte da operação Tribuna do Pó, desencadeada na região Norte do Estado, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas. De acordo com o delegado Sérgio Ribeiro Araújo, que conduziu por seis meses as investigações que levaram à prisão dela, a parlamentar era a líder de uma quadrilha.

Regiane, que também seria usuária, emprestava carros, comprava passagens de ônibus para traficantes irem buscar a droga e ainda guardava o entorpecente em sua casa, depois repassado para outro traficante que por sua vez entregava para “varejistas”, responsáveis pela venda aos usuários e o abastecimento de pontos de distribuição.

Quatro dias após ser presa, a acusada pediu licença de 120 dias do cargo de vereadora. Ela já foi condenada pela Justiça de Colíder, ano passado, por má-fé no uso do cargo de registradora pública do Cartório de 2º Ofício do município. Naquela ocasião, o juiz Maldonado mandou afastá-la das atribuições.
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