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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Reajuste na tarifa do transporte urbano é imoral, diz Ucamb

A concessão de um novo reajuste na tarifa do transporte coletivo urbano de Cuiabá é imoral, injusta e economicamente equivocada. A reação partiu do presidente da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, ao manifestar o apoio do movimento comunitário ao protesto realizado hoje, em frente ao Palácio Alencastro, por 11 entidades, sob coordenação do Comitê de Luta pelo Transporte Público (CLTP). 


De acordo com o presidente da Ucamb, qualquer tentativa de enfiar 'goela abaixo'
um aumento é injusta. A tarifa pode chegar na casa dos R$ 2,40, segundo apurou o Olhar Direto.

"Trata-se de um desrespeito inominável contra o trabalhador e, num contexto amplo, contra todos os usuários do sistema, porque favorece apenas às empresas concessionárias do sistema, sem levar em consideração o drama vivido pelos assalariados. "É uma excrescência", argumenta em nota enviada para o Olhar, via assessoria.

Édio Martins lembrou que a Ucamb apoiou e enviou de líderes comunitários para reforçar o evento. Ele teme que o prefeito Wilson Santos baixe decreto de reajuste da tarifa justamente no período de carnaval. "É por isso que a Ucamb engrossou o bloco 'Contra o Aumento', que, nesta manhã, tomou conta da Praça Alencastro", observa o dirigente.

A chegada do Carnaval, segundo Édio, faz aumentar a probabilidade de um reajuste 'relâmpago', como já ocorreu no passado. Ele lembra que o empresariado do ramo sempre aproveitou o fato de muita gente estar preocupada em festar e, assim, acaba impondo o aumento na tarifa, sem oposição.

No entanto, existe uma liminar do final de janeiro, expedida pela Justiça, proibindo a majoração – mesmo que temporariamente – para que as empresas apresentam planilhas detalhadas dos custos da atividade.

Édio Martins defendeu a retomada do Fórum de Mobilidade Urbana, criado em 2005 pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU), para discutir temas relevantes, como a função social do transporte coletivo, a gratuidade, a implantação de faixas exclusivas para ônibus e outras medidas.

Desde 2006, o Fórum de Mobilidade não mais se reuniu. Édio Martins pondera que o cálculo da tarifa do transporte é uma "caixa preta" que poucos e bons têm acesso.

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