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Domingo, 28 de abril de 2024

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Em mensagem à Câmara, Arruda diz que foi vítima de campanha insidiosa

No pedido de licença encaminhado nesta quinta-feira à Câmara Legislativa do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda (sem partido) classificou de "absurda" a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de decretar sua prisão preventiva. Leia a íntegra da mensagem de Arruda à Câmara do DF


No texto, Arruda se disse vítima de uma "campanha insidiosa" e firmou que seus advogados tentaram evitar a prisão negociando um novo depoimento para esclarecer uma "série de armadilhas, armações, flagrantes pré-fabricados".

Arruda disse mais uma vez que as denúncias do esquema de arrecadação e pagamento de propina são motivadas pelas eleições de outubro.

"Essa campanha insidiosa contra a mim chega a um ponto culminante com a decisão do Superior Tribunal de Justiça que considero absurda mas que devo acatar. Ainda ontem meus advogados legalmente constituídos estiveram no STJ para manifestar meu desejo de prestar depoimento para pôr um fim a essa série de armadilhas, armações, flagrantes pré-fabricados, denúncias políticas bem elaboradas, não apenas para impedir minha participação nas eleições de 2010, mas agora também com o objetivo de me destruir pública e pessoalmente".

Além da mensagem, endereçada ao presidente da Câmara do DF, deputado Wilson Lima (PR), Arruda também escreveu uma carta, de próprio punho, "aos amigos do GDF" (Governo do Distrito Federal). No documento, o governador diz que é vítima de uma "campanha difamatória" que atinge "níveis jamais vistos na vida pública brasileira". Leia a íntegra da carta de Arruda.

Por 12 votos contra 2, o STJ decretou a prisão de Arruda e de mais cinco pessoas envolvidas na tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra. O tribunal decidiu ainda pelo afastamento de Arruda do governo do DF.

Arruda já se apresentou à Polícia Federal em Brasília. Seis carros que deixaram a residência oficial em Águas Claras acompanharam Arruda até a PF. Os carros, todos com vidros escuros, chegaram pela entrada principal e se dirigiram ao Instituto de Criminalística, que fica ao lado da superintendência.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador e mais cinco pessoas por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.

Além de Arruda, o STJ determinou a prisão do ex-deputado Geraldo Naves (DEM); Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação; Rodrigo Arantes, sobrinho do governador; Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília); e Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô. Silva, no entanto, já está preso.

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