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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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PF cumpre 19 mandados de busca e apreensão na "Caixa de Pandora"

A Polícia Federal deflagrou operação neste sábado (13) para cumprir 19 mandados de busca e apreensão da Operação Caixa de Pandora, que investiga o esquema de corrupção supostamente articulado pelo governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). As informações são do G1.


O comando da PF mantém em sigilo os endereços que são alvo da operação. Os agentes confirmam apenas que o policial civil aposentado Marcelo Toledo é um dos alvos da operação deflagrada no começo da manhã. O policial é um dos envolvidos no mensalão do DEM de Brasília. Um balanço geral das ações deve ser divulgado pelo órgão por volta das 17h30.

A Operão Caixa de Pandora foi deflagrada pela PF no dia 27 de novembro 2009. Os documentos apreendidos na ação deram corpo ao inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob o comando do ministro Fernando Gonçalves.

Foi o magistrado que recomendou a prisão do governador Arruda e de outros quatro envolvidos em uma suposta tentativa de suborno a uma testemunha do escândalo, na última quinta-feira (11).

Arruda está preso na sede da PF, em Brasília, enquanto os outros envolvidos, o sobrinho dele, Rodrigo Arantes, o ex-secretário de Comunicação do DF Welligton Moraes, o ex-diretor da Companhia Brasileira de Energia (CEB) Haroaldo Brasil e o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), já foram transferidos para o presídio da Papuda. Todo se apresentaram à PF entre a noite de quinta e sexta-feira.

Suborno

Arruda foi preso por ser o suposto articulador de uma tentativa de suborno ao jornalista Edson Sombra, no dia 4 de fevereiro. Um dos emissários de Arruda, o conselheiro do metrô do DF Antonio Bento da Silva foi flagrado pela PF quando entregava uma sacola com R$ 200 mil a Sombra. Um bilhete escrito por Arruda e entregue a Naves seria a prova que ligaria o governador à proposta de suborno.

Segundo o ministro Fernando Gonçalves, presidente do inquérito do mensalão do DEM, a prisão do governador foi necessária diante das evidências de que ele teria tentado corromper uma testemunha. Ele argumentou ainda que Arruda deve ser afastado porque a permanência dele no governo atrapalharia as investigações.

Além de determinar a prisão de Arruda, a decisão do STJ estipulou o afastamento do governador do cargo. O vice-governador Paulo Octávio (DEM) assumiu o cargo interinamente. Octávio também é suspeito de participar do suposto pagamento de propina que envolve o governador, deputados distritais, empresários e integrantes do governo do DF.

Arruda

Desde os primeiros instantes de prisão, Arruda acionou uma equipe de advogados para tentar reveter a decisão que o privou da liberdade. Ainda na noite de quinta, os defensores do governador protocolaram um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a soltura.

Na tarde desta sexta-feira (12), depois de analisar os argumentos, o ministro Marco Aurélio Mello negou o pedido e manteve Arruda preso. A decisão final sobre o recurso ficará a cargo do plenário do STF, que deve se reunir apenas depois do carnaval.

Arruda já recebeu visitas da mulher dele, Flávia, de secretários de governo e deputados aliados. Eles relataram ter encontrado um governador "abatido" e em situação "humilhante".

O governador do DF teria passado a primeira noite na cadeira em claro. Para passar as horas, segundo os advogados, ele estaria se dedicando aos livros.

As informações são do G1.
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