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Domingo, 19 de maio de 2024

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em Cuiabá

Trinta famílias ficam desabrigadas com alagamentos

Com o alagamento no bairro Parque Atalaia, em Cuiabá, mais atingido até agora pelas chuvas, 30 famílias tiveram que ser retiradas do local por estarem em áreas de risco. Quatro delas foram levadas para o ginásio Dom Aquino e as outras 26 foram para casas de familiares e amigos.


O major Elton Guilherme Crisostomo, Coordenador de Resposta a Desastres e Reconstrução da Defesa Civil de Mato Grosso, contou que estas famílias poderão retornar assim que a água evacuar as casas atingidas. A retirada foi realizada pelo Corpo de Bombeiros em parceria com o município.

Crisostomo explicou que apesar da chuva na madrugada desta terça-feira (16) o nível do rio se manteve em 8 metros, lembrando que a cota de alerta é de 8,5 metros. Até agora, mesmo sem atingir o limite, quatro bairros da Capital já foram alagados, um deles é o Praeirinho, que foi atingido pelo transbordamento do Córrego do Barbado.

Outros dois bairros atingidos por alagamentos foram Parque Geórgia e Jardim Pinheiro, todos devido o transbordamento de córregos ou pela água represada nos bairros em função das chuvas intensas dos últimos dias.

O coordenador conta ainda muitos alagamentos podem ser evitados ou ao menos minimizados mantendo os córregos limpos, o que também evita a transmissão de doenças.

Segundo major Crisostomo as regiões atingidas já têm o histórico de alagamentos nestas épocas e algumas famílias até resistem em deixar as casas, pois preferem aguardar a baixa do nível da água. Ele alerta também para algumas medidas que devem ser tomadas pelos moradores dessas áreas para evitar maiores danos.

“A Defesa Civil realiza ações antes, durante e depois dos alagamentos e orientamos os moradores a tomarem medidas de auto-proteção, pois são ações pessoais que cada um deve ter”, explicou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

Recomendações

Dentre as ações preventivas, estão a de se manter informado sobre o nível do rio e traçar os avanços da água em direção da casa, antecipar com amigos e parentes a necessidade de moradia caso ocorra o alagamento, manter estoques de alimentos e água potável, além de medicamentos guardados em sacolas, assim como os documentos pessoais, ter sempre uma lanterna com pilhas.

Além disso, caso perceba a real possibilidade de alagamento tentar salvar os equipamentos eletrônicos, mantendo-os em lugares altos e ter sempre por perto os telefones de emergência como 193.

Outra orientação dada pelo major Crisostomo é para que os moradores fiquem atentos à trincas e rachaduras que possam aparecer durante o alagamento e afetar a estrutura da casa, além de evitar contato com a água da chuva e não permitir que crianças brinquem nas áreas alagadas, para evitar doenças, acidentes em bocas de lobos abertas e cortes com objetos pontiagudos.

Após as chuvas, ao retornarem para casa as famílias atingidas precisam se preocupar com a limpeza e evitar contato direto com a lama, ficar atento ao aparecimento de bichos peçonhentos, não utilizar alimentos contaminados pela chuva e utilizar hipoclorito de sódio ou água sanitária para desinfetar a residência.

Outra recomendação é só utilizar água potável e ao qualquer sintomas de patologias, como vômitos, diarréias e febre, procurar o atendimento médico.
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