O rádio de seu Antônio Marcos já não funcionava como antigamente. Algum problema no drive de CD impedia que sua esposa, dona Íris, continuasse escutando, como de costume, suas músicas sertanejas preferidas. A solução encontrada pelo esposo foi levar o aparelho, da marca Aiwa, à uma tradicional empresa de conserto de eletrodomésticos.

Até aí, a história do internauta enviado pelo Eu Repórter ao Olhar Direto não apresenta nenhum fato noticioso. A não ser o detalhe apontado por seu Antônio: o estabelecimento comercial, SOS Eletrônicos, simplesmente "desapareceu do mapa" sem dar satisfação aos clientes.
 
“Deixei o som lá para fazerem um orçamento dia 23 de janeiro e nunca que me ligavam para dizer o preço do conserto. Comecei achar demorado de mais e resolvi ligar para eles para saber a quantas andava a avaliação. Liguei diversas vezes e nada. Foi então quando fui ao local e percebi que a empresa tinha sumido! Estava tudo trancado, arrancaram até os luminosos. A empresa desapareceu!”, lembra.

De acordo com o internauta, nem mesmo os vizinhos da empresa, localizada na Avenida Coronel Escolástico, em Cuiabá, souberam explicar o paradeiro dos funcionários. “Uma mulher que mora em cima da loja e os lojistas próximos disseram que não sabem de nada. Uma empresa de boa fé teria pelo menos fixado uma faixa indicando um novo endereço ou possível férias, licença, não sei. Nada disso foi feito”, reclama.

Ele diz que quando chegou em frente à "ex" SOS Eletrônico sentiu-se roubado. “Fico imaginando quantas pessoas foram lesadas como eu. Quantos equipamentos estavam lá, quanta gente viajou e deixou os aparelhos lá para serem consertados e quando voltarem terão a notícia que tive. Me sinto roubado!”.

Além de ligar e ir ao local, Antônio explicou que tentou falar também com o funcionário que o atendeu em janeiro. "O nome dele é Orestes, liguei no celular dele que constava no cartão de visita que me entregou, mas também ele não atendeu", acrescenta.  O internauta registrou um boletim de ocorrência relatando o fatos às autoridades policiais.

Até o fechamento desta matéria, a reportagem tentou entrar em contato com a SOS Eletrônico e também não obteve resposta.