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Domingo, 28 de abril de 2024

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Galinhas podem ver mais cores que seres humanos

Galinhas podem ter "cérebros de pássaros", mas seus olhos são muito eficientes. Um novo estudo descobriu que quando se trata de ver variações de cores, estas aves superam os seres humanos em muitos aspectos.

Galinhas podem ter "cérebros de pássaros", mas seus olhos são muito eficientes. Um novo estudo descobriu que quando se trata de ver variações de cores, estas aves superam os seres humanos em muitos aspectos. A visão superior das cores se deve a um olho - muito bem organizado, estruturalmente falando -, dizem os pesquisadores. A pesquisa foi publicada na edição de fevereiro da revista Plos One.


Os cientistas mapearam cinco tipos de receptores de luz nos olhos de galinhas. Eles descobriram que esses receptores em forma de mosaicos se entrelaçam e maximizam a capacidade da galinha para ver muitas cores em qualquer parte da retina, o sensor de luz na parte de trás do olho.

"Com base nesta análise, as aves claramente são superiores a nós em termos de visão de cores", disse o autor do estudo, Dr. Joseph C. Corbo, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington ao site Live Science. "A organização de receptores de cor na retina de uma galinha ultrapassa largamente o observado na maioria das retinas de outros animais e, certamente, na maioria das retinas dos mamíferos. "

De acordo com Corbo, as aves provavelmente devem esta visão de cores excepcionais a não ter passado um período da sua história evolutiva no escuro. A visão noturna depende fotorreceptores sensíveis à luz na retina chamados bastonetes, enquanto a visão diurna depende de receptores chamados cones.

Durante a era dos dinossauros, os mamíferos tornara-se mais noturnos durante milhões de anos. As aves, que já que se acredita serem descendentes dos dinossauros, nunca passaram um período de hábitos noturnos. Como resultado, as aves têm mais variedades de cones que os mamíferos.

"A retina humana possui cones sensíveis a comprimentos de onda vermelhos, azuis e verdes ", explicou Corbo. "Retinas dessas aves também têm cones que podem detectar comprimentos de onda violeta, incluindo alguns ultravioletas, e têm um receptor especial chamado de cone duplo que acreditamos que os ajuda a detectar movimento."

Além disso, a maioria dos cones das aves têm uma estrutura especializada que Corbo compara com "óculos celulares", ou uma lente parecida com uma gota de óleo dentro do cone que é pigmentado para filtrar uma gama específica de luz. Os pesquisadores usaram estas gotas para mapear a localização dos diferentes tipos de cones na retina das galinhas. Embora as diferentes variações de cones estejam distribuídas uniformemente na retina, não há dois cones do mesmo tipo localizados próximos uns dos outros.

"Esta é a maneira ideal de apresentar um modelo espacial de cores de um campo de visão", disse Corbo. "Parece ser um padrão global criado a partir de uma regra simples: você pode estar ao lado de outros cones, mas não ao lado do mesmo tipo de cone¿, completou.

Corbo especula que a sensibilidade extra a cor pode ajudar os pássaros a encontrar companheiros, o que frequentemente envolve a plumagem colorida, ou quando se alimentam de frutas ou outros frutos coloridos.

Estudos complementares vão analisar como a organização do olho é estabelecida. Corbo diz que tais descobertas poderiam eventualmente ajudar cientistas que pretendem utilizar células-tronco e outras novas técnicas para tratar as cerca de 200 doenças genéticas que podem causar vários tipos de cegueira
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