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Domingo, 28 de abril de 2024

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"A Casa de Chá" mostra ocidentalização do Japão no final do século 19

Em "A Casa de Chá", a escritora norte-americana Ellis Avery utiliza como pano de fundo uma das cerimônias mais tradicionais do Japão. Ao acompanhar a vida de uma jovem que se descobre junto do célebre ritual, a obra mostra o processo de ocidentalização do país no fim do século 19.

Em "A Casa de Chá", a escritora norte-americana Ellis Avery utiliza como pano de fundo uma das cerimônias mais tradicionais do Japão. Ao acompanhar a vida de uma jovem que se descobre junto do célebre ritual, a obra mostra o processo de ocidentalização do país no fim do século 19.


A autora escreveu esse seu livro de estreia após estudar a cerimônia do chá japonês durante cinco anos em Nova York e Kyoto. Trata-se de um belo e comovente romance que se passa em uma época na qual a escolha de um quimono tinha conotação política, o ritual mais misterioso do Japão - a cerimônia do chá - se tornaria não apenas um momento solene, mas um verdadeiro campo de batalha ideológico.

A história é narrada pelos olhos de Aurélia Bernard. Após a morte da mãe francesa, em 1865, a menina de nove anos, criada em Nova York, é levada ao Japão pelo tio missionário, no desafio de converter o país ao cristianismo. Molestada pelo tio, Aurelia foge numa noite de seu único parente durante um incêndio que varre a cidade de Kyoto. Sua sorte muda quando ela se abriga na bela casa de chá Baishian, onde será acolhida por uma nova família e descobrirá sensações extraordinárias e proibidas.

Imaginando que a menina é a filha abandonada de uma prostituta, e não uma estrangeira, os Shin a adotam como irmã mais nova e acompanhante da bela adolescente Yukako, por quem é favorecida com sua generosidade, sabedoria e proteção. Aurelia se torna Urako, filha do mestre do chá mais importante da cidade.

Ao longo dos anos, enquanto tenta se ajustar à fechada e misteriosa cultura japonesa, ela desenvolverá um sentimento proibido por sua Irmã Mais Velha e a ajudará em uma cruzada para preservar a cerimônia do chá quando esta começa a perder a força sob o peso da ocidentalização.

Trata-se de "um romance que, assim como a própria cerimônia do chá, proporciona um verdadeiro prazer ao intelecto e a todos os sentidos," segundo o "Los Angeles Times".
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