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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Brasil

Lula se reúne com 3.500 prefeitos hoje em Brasília e lança pacote para municípios

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir nesta terça-feira com 3.500 prefeitos, em Brasília, e prepara um pacote de medidas destinadas aos municípios.


Durante o encontro, Lula vai reiterar a necessidade de haver parceria entre União, Estados e municípios. Mais uma vez, o presidente deverá afirmar que é necessário unir forças para combater a dengue e o analfabetismo, assim como para melhorar os índices escolares no país.

Ontem, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", ele disse que não adianta ficar brigando com prefeitos e governadores e que a ideia do governo federal é pactuar com Estados e municípios.

Sobre o papel dos novos governantes diante dos efeitos da crise financeira internacional, Lula voltou a cobrar dos prefeitos maior agilidade para que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) sejam concluídas.

"Queremos que essas obras sejam agilizadas, que elas possam andar mais rápido porque, muitas vezes, a demora da licença ambiental, do projeto básico e do projeto executivo faz com que uma obra atrase um ano ou dois. É preciso que a gente trabalhe todo mundo junto."

Ele classificou o atual momento vivido pelo Brasil como difícil e afirmou que é preciso gerar mais emprego e mais renda.

Gastos

O governo federal gastou cerca de R$ 253 milhões para realizar o encontro nacional de prefeitos em Brasília. A iniciativa esvazia a marcha nacional realizada pelos prefeitos todo início de ano, quando eles vêm a Brasília para apresentar suas necessidades e pedidos à União.

De acordo com o subchefe de Assuntos Federativos, Alexandre Padilha, cada um dos 5.500 prefeitos esperados arcarão com suas despesas, assim como com os gastos das primeiras-damas e secretários municipais.

O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) negou que a intenção do governo federal seja promover um "pacote de bondades" ao realizar o encontro e anunciar uma série de medidas. Segundo ele, o objetivo é dar meios para os prefeitos realizarem ações, sem limitações burocráticas.

"Não é questão de muita bondade nem maldade", afirmou Múcio. "Não se pode punir os bons por causa dos maus", reiterou.

Na ocasião, serão anunciadas medidas que autorizam a renegociação das dívidas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em até 240 meses e também uma outra que regulariza as terras na região Amazônia, que ainda pertencem à União.

Também serão apresentadas propostas de financiamento para a compra de máquinas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), além de acordos nas áreas sociais. Para o encontro, Lula convocou a presença de 36 ministros e cinco presidentes de bancos estatais.
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