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Domingo, 12 de maio de 2024

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Peixe vence Mirassol, chega a sete vitórias seguidas e iguala marca histórica

O Santos segue implacável. Mesmo sem show, o time mostrou eficiência e fez mais uma vítima neste domingo: o Mirassol. O Alvinegro Praiano venceu por 2 a 1, em Mirassol, e chegou à sua sétima vitória consecutiva, igualando uma marca que durava 42 anos. A última vez que o Peixe conseguiu vencer tantos jogos seguidamente no Paulistão foi em 1968, quando Pelé dava as cartas. Naquele ano, o Santos chegou a 12 triunfos consecutivos e conquistou o título.


Com o resultado deste domingo, o Peixe vai a 25 pontos, e segue soberano na ponta da tabela do estadual. Já o Mirassol, com dez, vê a zona de rebaixamento se aproximar.

O Mirassol volta a jogar no próximo sábado, às 20h30m (horário de Brasília), contra o Oeste, em Mirassol. Já o Santos, domingo, às 17h (Brasília), recebe o Corinthians, na Vila Belmiro.

Peixe larga na frente, mas Mirassol encosta

Mesmo desfalcado de Neymar e Paulo Henrique Ganso, suspensos, o Santos manteve o seu estilo: sufocou o Mirassol desde o início, marcando lá na frente deixando o time do interior sem saída. O campo, encharcado pela forte chuva que caiu em Mirassol uma hora antes da partida, atrapalhou um pouco, mas não o suficiente para quebrar o ritmo da equipe santista.

Aos 12 minutos, a primeira chance de gol. Madson, escolhido para substituir Neymar, desceu em grande velocidade pela ponta direita e cruzou rasteiro para Marquinhos, que entrou na vaga de Ganso, completar de primeira. O chute saiu à queima-roupa e o goleiro Renê fez ótima defesa, espalmando.

Para tentar parar o rápido ataque do Peixe, o Mirassol passou a abusar das pancadas. Robinho, Madson e Wesley foram caçados em campo. Robinho, aliás, chegou a se desentender com Alex Silva, que lhe acertou um perigoso carrinho por trás.

Mas a velocidade santista superava as faltas duras. Aos 26, Wesley recebeu pela direita e foi cortando para o meio. Quando percebeu o espaço, o meia mandou uma bomba de pé esquerdo. Renê se atirou para tentar alcançar a bola, mas não conseguiu.

Após o gol, porém, o Peixe diminuiu o seu ritmo. O Mirassol, então, conseguiu dominar a bola. Aliás, começou a retomar a posse sem precisar apelar para faltas. Com isso, cresceu no jogo. A bola passou a rondar a área santista em jogadas armadas por Gérson. Aos 35, Roberto Brum fez uma falta dura e desnecessária na meia esquerda. Na cobrança, Gérson chutou forte e rasteiro, de pé direito. A bola desviou em dois santistas - Wesley, que estava na barreira, e Durval, no meio da área - e acabou saindo do alcance de Felipe. Estava empatada a partida.

Mirassol aperta, mas Madson garante o bicho

O segundo tempo começou num ritmo mais lento que o do primeiro. O técnico Dorival Júnior, do Santos, reforçou a marcação no meio de campo, colocando o lateral-direito Maranhão no lugar do meia Marquinhos. Com isso, Roberto Brum passou para o meio e o Peixe passou a atuar com dois volantes plantados à frente da zaga (Brum e Mancha).

O Santos tornou-se um time um pouco mais pesado, mas seguia veloz quando a bola caía nos pés de seus jogadores de frente. Aos 11, Madson arrancou pela direita e foi derrubado por Bruno Perrone. Na cobrança, aos 12, o baixinho santista bateu bem de pé esquerdo e acertou ângulo direito, colocando o Peixe na frente novamente.

O campo continuava encharcado, principalmente do lado onde o Santos atacava. Com isso, o time da Vila Belmiro passou a apresentar dificuldades para trocar passes. Robinho, bem marcado, tentou algumas boas jogadas, optou por tocar de primeira em vez de driblar, mas não criou nada muito importante. Foi substituído aos 27. Maikon Leite entrou em seu lugar.

O jogo tornou-se bastante aberto, com as duas equipes trocando ataques. O Santos tomava a iniciativa, não conseguia completar as jogadas e o Mirassol contra-atacava com muito perigo. Os atacantes Pablo Escobar e Lins arriscaram vários chutes a gol. Quando acertaram o alvo, o goleiro Felipe salvou. Como aos 30, quando o camisa 1 espalmou chute de Escobar.

Perto do fim do jogo, a equipe do interior fazia por merecer um resultado melhor. Ao menos um empate. O Peixe provou do seu próprio veneno, mas conseguiu se segurar.
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