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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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NATUREZA PROIBIDA

Cachoeira da Serra Azul de Barra continua interditada pela Defesa Civil

Foto: reprodução da Sema

Um dos cartões-postais de Barra do Garças

Um dos cartões-postais de Barra do Garças

A diretora do Parque Estadual da Serra Azul, em Barra do Garças, Daniela Barros, viajou a Cuiabá em busca de informações de quando será reaberta para banho a cachoeira Pé da Serra, interditada no início de fevereiro.


A medida foi tomada pela direção do parque acolhendo decisão da Defesa Civil que viu risco de desabamento de pedras no local. Um estudo realizado no final do ano passado demonstrou que as rochas estavam se soltando devido à construção de estradas e prédios na cachoeira da Maçonaria que fica acima.

A proposta para liberar a cachoeira do Pé da Serra vai depender da desapropriação da cachoeira da Maçonaria. “Isso pode demorar porque demanda um acordo jurídico” explicou Barros. Segundo a diretora do parque Serra Azul, foram montados dois projetos de desapropriação para o Clube Bancrevea e para o Clube da Maçonaria cujos valores estariam em torno de R$ 1,5 milhão.

A diretora Daniela explicou que os clubes, com a maioria das construções nas encostas da serra, foram construídos antes da criação da Área de Preservação Ambiental (APA) em 94, obrigando a Sema a indenizar os proprietários dos clubes mencionados. “A desapropriação será uma maneira de resgatar aquela área para a comunidade”, ponderou.

Sobre a pressão para reabrir a cachoeira para banho, a diretora pediu mais um tempo à comunidade e disse que estará conversando sobre o assunto com secretário da Sema, Luiz Daldegan, que é de Barra, e com o coordenador da área de preservação, Alexandre, outro conterrâneo ocupante de cargo importante da Sema. Ela adiantou que a Sema deve pedir um novo estudo para avaliar os riscos e quem sabe liberar a cachoeira daqui a alguns meses.

O Parque da Serra Azul foi criado em 94 com a instalação de uma sede e uma guarita na avenida de acesso. Todavia ainda é pouco diante das necessidades. Os visitantes já pediram a instalação de uma trilha com pontes de madeira para facilitar o acesso ao parque de crianças e idosos na travessia pelo córrego e a construção de uma piscina no córrego Lajedo para a comunidade banhar.

Recentemente a mesma Sema proibiu a prefeitura de pavimentar a estrada de servidão de acesso ao Mirante do Cristo, cujo recurso foi doado pelo próprio governador Blairo Maggi. No interior do parque, outro atrativo importante da cidade se perde enferrujado sem nenhum tipo de atenção por parte do Estado ou da Prefeitura, o discoporto idealizado pelo saudoso Valdon Varjão.

O projeto previa a construção de observatório com lunetas para ver as estrelas à noite. Varjão morreu e o projeto caiu no esquecimento. Daniela diz que sabe dos projetos, mas alega que depende de recursos para viabilizá-los.
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