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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Em versão latino-americana, Inter inicia luta pelo bi da Libertadores

Abbondanzieri deve estrear pelo Inter Faz tempo que o Inter deixou de ser apenas um clube latino-americano sem dinheiro no banco, parafraseando a música de Belchior. A década que marcou a virada do século trouxe a reboque uma nova realidade para uma potência que parecia perder força. Em 2006, finalmente nasceu um novo Colorado, campeão da América, campeão do mundo. Agora centenário, o clube do Beira-Rio quer mais. Ser bicampeão da Libertadores é um passo fundamental para a curva continuar ascendente. E a caminhada começa às 21h50m desta terça-feira. Com alma latina, o Inter recebe o Emelec, do Equador.


O Inter tem técnico uruguaio (Jorge Fossati), capitão e camisa 10 argentinos (Guiñazu e D’Alessandro), lateral-direito e zagueiro também uruguaios (Bruno Silva e Sorondo). E tem goleiro que também carrega o sotaque espanhol pelos corredores do Gigante. Pato Abbondanzieri, 37 anos, dono de três Libertadores, ídolo eterno do Boca Juniors, deve estrear nesta terça pelo Inter. O argentino, se tiver escalação confirmada, é a grande atração da partida.

Sangue latino

Começa o grande desafio de Jorge Fossati no Brasil. O uruguaio, novamente em um país estrangeiro, tenta alcançar no Inter o sucesso que teve na LDU, do Equador. E ir além. Se com a equipe de Quito ele foi campeão da Sul-Americana e da Recopa, no Inter o objetivo é maior. Só o título da Libertadores será sinônimo de sucesso para ele em Porto Alegre.

O Inter aprendeu como se disputa uma Libertadores. Nas duas últimas edições em que esteve presente, experimentou a glória em 2006 e o fiasco em 2007, com eliminação já na primeira fase. O clube conhece as artimanhas da competição. E conta com os gringos do elenco para ajudar na missão de conquistar a América novamente.

Capitão Guiñazu é um dos cinco jogadores estrangeiros do elenco colorado - A presença deles é importante até para alguma conversa com o árbitro, uma pressão que possam fazer. O idioma ajuda. E são jogadores com experiência na competição, que conhecem os adversários. O próprio Fossati já nos passou muitas coisas, porque tanto o Emelec quanto o Deportivo Quito são clubes que ele enfrentou muitas vezes. São pontos importantes para a competição – comentou o zagueiro Bolívar.

Dos gringos, Sorondo começa na zaga, Guiñazu é a garantia de correria no meio e Abbondanzieri é figura provável no gol. Bruno Silva é reserva, e D’Alessandro se recupera de cirurgia no rosto. De resto, a equipe tem uma dúvida no setor ofensivo. Giuliano deve retomar a condição de titular – no lugar ou de Edu, ou de Taison.

Os zagueiros Índio e Fabiano Eller, lesionados, seguem fora. O atacante Kleber Pereira, dos atletas em condições de jogo, foi o único a não ser relacionado para a partida pelo Grupo 5, que ainda tem o Cerro, do Uruguai, e o Deportivo Quito, do Equador.

O Emelec, em Porto Alegre desde o fim de semana, cancelou o reconhecimento que faria do gramado do Beira-Rio na noite desta segunda-feira. O time equatoriano eliminou o Newell’s Old Boys, da Argentina, para chegar ao grupo do Inter na Libertadores. É uma equipe elogiada pelo técnico Jorge Fossati.

- Com certeza, veremos um time com experiência, uma equipe muito respeitável – afirmou o treinador.
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