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Havia uma quadrilha no TJ de MT, diz conselheiro

Em uma das manifestações mais enfáticas no julgamento do processo que afastou os dez magistrados em Mato Grosso, o conselheiro catarinense Jefferson Krarchychyn afirmou que "havia uma quadrilha instalada ...

23 Fev 2010 - 13:44

De Brasília - Marcos Coutinho e Vinícius Tavares

Em uma das manifestações mais enfáticas no julgamento do processo que afastou os dez magistrados em Mato Grosso, o conselheiro catarinense Jefferson Krarchychyn afirmou que "havia uma quadrilha instalada no Tribunal de Justiça daquela unidade federativa".


A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de afastar os dez magistrados, sendo sete juízes e três desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso por desvio de recursos do próprio tribunal, comprova o acerto dos membros do CNJ em suas decisões.

Esta outra afirmação é do conselheiro Felipe Locke, que sustentou um dos votos mais contundentes em favor do voto do relator do processo, Ives Gandra. "Não é admissível que o dinheiro público seja administrado por pessoas que são capazes de desviá-lo para seu próprio benefício. A sociedade não pode ser julgada por pessoas que desviam recursos", afirmou o conselheiro.

De acordo com o conselheiro, houve claro dano ao erário público. "Os critérios para definição dos maagistrados que receberam estes recursos eram draconianos. Há um liame subjetivo entre os pagamentos e os envolvidos" , acrescentou.

A conselheira Morgana Richa reforçou a tese defendida pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, segundo o qual há uma "clara fusão entre o público e o privado". "Não há dúvidas de que os critérios usados nos pagamentos são contestados. Há uma ligação entre os pagadores e os beneficiados" , argumentou.

Ao justificar o seu voto, Morgana Richa também questionou a possibilidade de Marcos Ferreira, filho do desembargador José ferreira Leite, ser uum dos beneficiados. "Um magistrado com apenas cinco anos de magistratura não pode ter direito a receber 624 mil reais. As rubricas foram alteradas e houve pagamentos indevidos", afirmou.
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