O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Paulo da Cunha, que está internado há uma semana com diagnóstico de dengue hemorrágica, avalia que a decisão do Conselho Nacional de Justiça que decretou a aposentadoria compulsória de 10 magistrados deve ser recebida com maturidade.

Paulo da Cunha é quem deverá assumir o comando do TJ no lugar do atual gestor, desembargador Mariano Travassos, que está na lista dos magistrados aposentados. Em uma nota encaminhada pela assessoria de empresa, Cunha destacou que a população mato-grossense deve estar consciente de que o CNJ foi criado para controlar eventuais abusos cometidos no âmbito do Poder Judiciário, e que eventuais abusos cometidos pelo órgão podem ser revistos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele destacou ainda que aguarda a notificação oficial do CNJ sobre a decisão para poder assumir o cargo de presidente. Além disso, afirma que tem convicção de que a prestação jurisdicional em Mato Grosso estará assegurada em todas as comarcas do Estado, sem maiores percalços.

Internação

O desembargador está internado desde o dia 17 de fevereiro (quarta-feira de Cinzas) com um quadro de dengue hemorrágica em resolução. Conforme boletim médico divulgado hoje pelo hospital, o quadro está clinicamente estável, com pressão arterial controlada por medicamento. A expectativa é de alta médica em curto espaço de tempo.

Saiba quem teve a aposentadoria decretada pelo CNJ:

Desembargadores

 José Ferreira Leite
Mariano Alonso Ribeiro Travassos
 José Tadeu Cury

Juízes

Marcelo Souza de Barros
Antônio Horácio da Silva Neto
Irênio Lima Fernandes
Marco Aurélio dos Reis Ferreira
Juanita Clait Duarte
Graciema Ribeiro de Caravellas
Maria Cristina Oliveira Simões