O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que a reforma administrativa do Senado tornou-se uma imposição urgente e inadiável para adequar a Casa aos preceitos da moralidade, racionalidade, economicidade e ética que a sociedade exige de uma instituição pública. Ele participou de audiência pública da Subcomissão destinada a dar parecer sobre o projeto de resolução que altera o regulamento administrativo do Senado.

Para Heráclito, os senadores que integram a comissão devem saber que o estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) - base do projeto de resolução - seguiu o preceito da generalização das regras, deixando para o futuro a definição das exceções. Assim, disse ele, pela proposta, a reforma deve ser iniciada pela adoção de regras que tornem isonômico o tratamento aos servidores da Casa, dos quais deve ser cobrado compromisso com o serviço público e com a missão do Senado. Heráclito comunicou que outras situações, distintas do geral e que envolvam rotinas diferenciadas de trabalho, e que por isso possam demandar maior flexibilidade de horário ou até mesmo o trabalho em ambiente externo ao Senado, ficariam para aperfeiçoamento futuro do texto.

Heráclito falou também sobre o sistema de ponto eletrônico recentemente adotado pelo Senado, informando que foram poucas as reclamações objetivas encaminhadas à 1ª Secretaria sobre o procedimento. Citou ainda as possíveis tentativas de fraude ao sistema, que segundo informou, já estão sendo investigadas pela administração. Ele também tranquilizou os senadores quanto à continuidade da reforma. "Ela será decididamente feita", disse.

Após a fala do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que sugeriu a redução do texto da reforma, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que preside a comissão, encerrou os trabalhos, ficando de comunicar a data do próximo encontro.