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decisão sábia

Blairo Maggi agirá com bom senso se recusar escolta policial pós-mandato

28 Fev 2010 - 12:20

De Barra do Garças - Ronaldo Couto/De Brasília - Marcos Coutinho

Fontes muito próximas ao governador Blairo Maggi confirmaram, para o Olhar Direto, que ele deverá recusar escolta policial militar até as eleições deste ano, conforme está previsto em uma controversa lei estadual. Ou seja: Maggi deverá recusar o acompanhamento de asseclas militares ou de apoio de assessores PMs. A lei é ridícula na essência e a sociedade a refutou desde que a polêmica fora colocada em discussão via imprensa.


Segundo a caolha legislação, os ex-governadores com mais de três anos podem soliticar o serviço de escolta de até seis policiais. Um acinte à inteligência e à lógica. Mato Grosso assiste a uma escalada exponencial de violência e a sociedade está atenta a este fato e, mais ainda, repudiou de pronto a dracônica lei. Só caolhos não enxergam os rumores das ruas.

Se outros Estados têm tal legislação, que tenham, mas um homem de visão como Maggi deverá ter bom senso para não aceitar esse "benefício" injusto e, sem embargo, até imoral. Pode ser legal, mas imoral, pois a população está refém da bandidagem e se refugia atrás de muros, cercas elétricas e tem que pagar por segurança privada porque, até hoje, o setor público não consegue reverter os péssimos indicadores.

Segundo informou A Gazeta, na edição de hoje, Maggi informou à sua assessoria que ainda "vai analisar se pretende aceitar esse serviço a partir de outubro, depois do período eleitoral para evitar ataques da oposição". O governador republicano será o primeiro a ser beneficiado com a lei recentemente aprovada na Assembléia Legislativa.
De acordo com o secretário da Casa Civil, o tenente-coronel Eumar Novacki, todos os ex-governadores de Mato Grosso tiveram escolta particular depois de deixar o cargo, mas isso não era regulamentado em lei. E nem deveria ser, pois quando um militar deixa os quadros para atender os sátrapas de plantão as ruas sentem, a Polícia Militar ressente e o povo sofre.

Maggi assumiu o governo de Mato Grosso antes da extinção da aposentadoria vitalícia (outra vergonha estadual) em 2003, mas vai ser contemplado com a nova lei da AL a partir de sua saída do governo.

O beneficio é polêmico, segundo o periódico, e contemplou recentemente Iraci França, esposa do deputado Roberto França e o conselheiro Humberto Bosaipo que tiveram passagem rápida pelo governo. Sofre o povo e sofrem milhões de contribuintes que sustentam medidas injustas e polêmicas. A AL deveria, neste viés acintoso e neste diaasão, aprovar leis que obriguem os governadores a garantir a segurança do povo. O resto é bazófia. Temos que continuar quebrando paradigmas. 

A PM já perdeu, por exemplo, homens do calibre, da razoabilidade e da experiência de Walter de Fátima, Nelson etc e agora poderá perder o próprio Novacki, Maia, Henrique etc experimentados oficiais treinados com dinheiro do povo até para pilotar helicópteros e para missões de inteligência. Se o povo paga por segurança privada por falta da insegurança pública, que os ex-governadores e os atuais também paguem, afinal somos todos iguais perante a Constituição Federal. Ou não somos ?

Atualizada às 12h52
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