A pista do Lions Nightclub, única no mundo montada com efeitos da tecnologia 3D
O centro da cidade de São Paulo estava mesmo precisando de mais um clube novo e bonito. Inaugurado na última quarta-feira (24), ao lado da praça da Sé, três meses depois que o Hot Hot abriu suas portas não muito longe dali, o Lions Nightclub é tudo isso. Com a diferença de que, tudo o que o Hot Hot investiu em cor, o Lions gastou em "finess" e tecnologia.
Montado no primeiro andar de um prédio comercial da avenida Brigadeiro Luís Antônio, o clube dos sócios Augusto de Arruda Botelho, Cacá Ribeiro, Facundo Guerra e José Tibiriçá Martins aproveitou o pé direito alto, o chão de tacos, os azulejos e os lustres holandeses para dar a cara que queriam ao lugar: retrô clássico e vigor masculino --cortinas de veludo verde-escuro, sofás de couro marrom e detalhes em gesso no teto revisitam o barroco e não apelam ao kitsch.
No centro, o bar separa o salão de entrada da pista --a primeira de efeito 3D do mundo. Com espelhos no teto, a parte mais importante do clube foi equipada com painéis de LED e um jogo de luzes que dão a ilusão de ótica da tridimensão. Quatro caixas instaladas ao longo da parede de vidro que permite ver a movimentação na espaçosa varanda garantem a plenitude do som por todos os ambientes.
Outra atração do Lions, a varanda isentou a casa de ter de inventar um esquema para os fumantes. Quem quer conversar e não se incomoda com a fumaça, tem ali um espaço garantido. A vista realmente é bonita: é possível ver a cúpula da catedral da Sé entre árvores e o skiline do centro antigo da cidade. Se os olhos baixarem na direção da rua, a vista não será tão agradável assim, já que ao lado funciona o Serviço Funerário do Município de São Paulo.