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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Vacinação contra gripe A terá programação diferenciada no Amazonas

O Amazonas terá uma programação diferenciada para cumprir o calendário de imunização contra o vírus Influenza H1N1. Segundo a FVS (Fundação de Vigilância em Saúde), apenas a capital Manaus seguirá o cronograma do Ministério da Saúde, que marcou para a próxima segunda-feira (8) o início da campanha.


Entre os dias 8 e 19 deste mês - período estabelecido para a primeira etapa da campanha de imunização - 17.386 mil doses serão aplicadas em Manaus para imunizar, inicialmente, os indígenas que vivem em aldeias e os trabalhadores da área de saúde.

Nesse mesmo período, entretanto, todos os grupos considerados prioritários nas regiões do Alto Solimões (Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte) e do Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do Rio Negro e Barcelos) receberão a imunização. Serão aplicadas 146.942 doses nessas duas regiões, que foram priorizadas com base nos critérios relacionados à concentração de casos da doença, à predominância da população indígena e por pertencerem às áreas de fronteira.

Os outros 55 municípios localizados no interior do Amazonas receberão as vacinas gradativamente. A cada dez dias, o estado irá receber novas doses. Até 21 de maio deste ano, todos os grupos considerados prioritários devem ser vacinados, de acordo com o cronograma divulgado nacionalmente. Segundo a FVS, cerca de 1,8 milhão de pessoas devem receber a vacina no Amazonas, sendo mais de 892 mil só em Manaus. A vacina contra a influenza A (H1N1) é contraindicada para quem tem alergia a ovo.

De acordo com o comitê responsável pela prevenção e pelo controle da doença no Amazonas, em 2010, o estado registrou nove casos confirmados, todos em Manaus. Desses, quatro pessoas morreram, sendo uma criança, dois adultos e uma grávida. Em 2009, 215 casos e 12 óbitos foram registrados.

A campanha de vacinação contra o vírus Influenza H1N1 tem como público-alvo oito grupos populacionais prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde. Além dos trabalhadores de saúde e população indígena que vive em aldeias, serão imunizadas gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças com mais de 6 meses e menos de 2 anos de idade, adultos na faixa etária entre 20 e 39 anos, e pessoas com mais de 60 anos de idade, desde que tenham doenças crônicas graves ou que estejam com o sistema imunológico debilitado.
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