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Domingo, 05 de maio de 2024

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Mãe de lutador morto tem encontro emocionado com mãe de menor detido

Depois de ouvir o pedido de perdão da faxineira Aurinete Messias da Silva, mãe do menor de 17 anos que confessou ter participado do crime que terminou com a morte de Marcos Jara, Jane de Albuquerque, mãe do lutador assassinado, disse que a perdoava, mas não o adolescente detido.


“Não posso perdoar ele, mas perdoo à senhora, porque não posso lhe culpar por isso”, disse Jane, que ainda foi ao carro onde estava o menor detido para questionar sobre o crime. O adolescente agiu com rebeldia.

De acordo com o delegado da 36ª DP (Santa Cruz), José Moraes, responsável pelas investigações, o menor foi detido nesta quarta (10), próximo à Favela do Aço, na Zona Oeste do Rio, e disse em depoimento que foi seu comparsa, de 15 anos, quem atirou no lutador. Ele foi encaminhado para o Ministério Público e vai responder por ato infracional análogo ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte). O delegado afirmou que as buscas por esse outro adolescente continuam. Ambos têm passagem pela polícia.

O lutador, que morava nos Estados Unidos, seguia com um amigo americano para passar as festas de fim de ano em Angra dos Reis, na tarde do dia 24 de dezembro, quando parou no acostamento da estrada na Zona Oeste para pegar um objeto na mala do carro e foi abordado por dois criminosos.

“Ele saiu tão feliz de casa naquela dia”, desabafou Jane, muito emocionada, na Chefia da Polícia Civil, no Centro, nesta quinta.

A mãe do menor detido afirmou que não sabia do envolvimento do filho com o tráfico de drogas e que esse episódio está acabando com sua vida. “É muita dor, não sabia de nada, a gente sempre é a última a saber das coisas”, disse ela, emocionada.



“Hoje morro em paz, mas ainda quero realizar todos projetos do meu filho, ajudar crianças carentes”, disse a mãe de lutador assassinado, após prisão de menor Ela firmou que está em depressão e só tem vontade de dormir. “Ele deixou muito amor e muitos amigos por onde passou”.

Investigação
O delegado contou que os dois adolescentes deviam R$ 3 mil à boca de fumo da Favela do Aço e esse foi o motivo do assalto. A pistola apreendida pela polícia teria sido fornecida pelo chefe do tráfico, conhecido como Quinho e que, segundo José Moraes, também é procurado pela polícia.

Segundo a polícia, Marcos Jara não foi morto ao reagir ao assalto. Ele e o americano Brent Garret Massnam foram baleados quando Jara tentou tirar a arma de um dos menores. Esses dois tiros foram dados pelo menor que está detido. O americano ferido foi jogado para fora do carro e socorrido por moradores de uma favela. Já o lutador, seguiu com os criminosos, que renderam um mecânico para dirigir o carro, pois Jara estava incapacitado de conduzir o veículo.

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