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Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Carros & Motos

G1 andou no compacto Fiat 500

O Fiat 500 foi o último dos compactos premium a desembarcar no Brasil em 2009, e está atrás dos concorrentes também nas vendas. Nos dois primeiros meses do ano foram vendidas 218 unidades do Mini Cooper, 214 unidades do smart fortwo e 150 unidades do italianinho da Fiat, que ainda está se adaptando ao solo brasileiro.


Lançado em outubro de 2009, por aqui ele ainda desfila como novidade. O visual irreverente e o tamanho -apenas 3,55 metros de comprimento- agradam e despertam a atenção das pessoas. Algumas têm dificuldade, inclusive, de identificar qual é a fabricante ou de pronunciar o nome “tchinquetchento” (cinquecento significa quinhentos, em italiano).

Mas o interesse da maioria dos curiosos diminui ao saber do preço. Importado da Polônia, o 500 custa a partir de R$ 63.860, com câmbio manual, e chega a R$ 70.040 ao ser equipado com câmbio automatizado (que a Fiat chama de Dualogic), ar-condicionado digital, regulagem de altura do banco do motorista, bancos totalmente revestidos em couro, teto em vidro fixo, volante com comandos de rádio e de telefone e acabamento mais requintado.

Apesar do valor elevado, desde a versão de entrada o carro sai de fábrica com sete airbags, freios ABS com EBD e controle de estabilidade e tração, ar-condicionado, trio e direção elétrica, rádio MP3, computador de bordo, faróis de neblina, sensor de estacionamento e sistema baseado no Windows Mobile (operado por voz, com porta USB e viva-voz Bluetooth).

Com o pacote de equipamentos ele é uma opção interessante no segmento já que é R$ 27 mil mais em conta que o Mini Cooper. Para o smart, a diferença é de quase R$ 6 mil, mas o carrinho importado pela Mercedes-Benz leva apenas duas pessoas e tem pacote de equipamentos mais escasso.

Já ao volante o 500 é menos empolgante que a concorrência. Mesmo equipado com motor 1.4 16V de 100 cavalos, ele demora para embalar. Falta força para ultrapassagens e retomadas de velocidade. Para animar a guiada, uma saída é optar pelo modo de condução Sport que faz o motor trabalhar em rotações mais altas. Em velocidade elevadas o carro vai bem, auxiliado pelo câmbio de seis velocidades que contribui também para o consumo de combustível. Na estrada, registramos a média de 17,2 km/l de gasolina.

Para viajar, pense duas vezes antes de oferecer uma carona. O pequeno trata muito bem motorista e passageiro do banco dianteiro, mas na fileira de trás a coluna “c” mais encorpada prejudica o apoio de cabeça dos outros dois ocupantes.

O ponto alto na cabine é o contraste entre o moderno e o nostálgico. O quadro de instrumentos é composto por mostradores analógicos (velocímetro e conta-giros) e digitais circulares (computador de bordo). O volante, painel e assentos acompanham a cor da carroceria e dão sofisticação ao interior.

“Queridinho” no mercado europeu há dois anos, a releitura do Fiat 500 parece ainda não ter conquistado os brasileiros com a Fiat esperava. A estimativa inicial da marca era comercializar de 250 a 300 carros por mês. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no mês de estreia do carrinho saíram das lojas 323 unidades, mas em fevereiro foram comercializadas apenas 76 unidades.
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