Olhar Direto

Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Educação

saúde

Escolas devem ajudar a prevenir obesidade infanto-juvenil

O número de crianças no mundo acima do peso já representa o dobro de subnutridas. Conforme o “International Obesity TaskForce”, uma rede global que funciona como braço político ...

O número de crianças no mundo acima do peso já representa o dobro de subnutridas. Conforme o “International Obesity TaskForce”, uma rede global que funciona como braço político da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade, isso significa cerca de 350 milhões de crianças.


No caso do Brasil, o percentual é ainda maior. Segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), 30% das crianças brasileiras estão com sobrepeso (10 a 20% acima do peso ideal) e 15% estão obesas (20% ou mais acima do peso ideal). Já o percentual de crianças subnutridas caiu de 16,6% para 4% nos últimos 35 anos.

Preocupado com os riscos que a obesidade pode trazer para a saúde, o deputado Mauro Savi (PR-MT) apresentou, no dia 24 de fevereiro, indicação ao Governo do Estado, com cópia para as Secretarias de Saúde e de Educação, sugerindo a criação e instituição de um programa de prevenção à obesidade infanto-juvenil no Estado de Mato Grosso.

O deputado ressaltou, no entanto, que o programa deve abranger também os pais, uma vez que a educação alimentar deve partir dos pais e ser reafirmada na escola. “Porque não adianta a escola fazer campanhas, proibir a venda de determinados lanches como refrigerantes, salgados e chocolates se em casa a criança terá acesso a tudo isso sem restrição alguma”, argumentou.

Nesse sentido, o objetivo do programa sugerido pelo deputado é conscientizar a população, através de procedimentos informativos, educativos e organizacionais sobre os perigos que a obesidade pode acarretar na vida das crianças e adolescentes.

“A obesidade, longe de ser a ‘cura’ da desnutrição, é uma doença peculiar, e como tal apresenta múltiplas complicações físicas - diabetes, alterações músculo-esqueléticas, diminuição da função respiratória, alterações de colesterol e triglicérides e hipertensão arterial - e psicológicas, tais como depressão, ansiedade e déficits de competência social. Há fortes indicativos de correlações entre estes aspectos físicos e psicológicos e a presença de obesidade em crianças”, ressaltou Savi na justificativa da indicação.

Para o deputado, a escola é o ambiente adequado para a aplicação de medidas que visem consolidar atitudes favoráveis à preservação da saúde. Nesse sentido, a abordagem do referido programa deverá ser multidisciplinar, envolvendo acompanhamentos pediátricos, nutricionais, psicológicos e atividade física regular para todas as crianças; sempre por profissionais especializados.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet