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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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TROCA DE FARPAS

Novo incentivo fiscal acirra briga entre situação e oposição em MT

Após assinar um ato para conceder incentivos fiscais à indústria têxtil do grupo Vicunha, o governador Blairo Maggi (PR) aproveitou a presença do prefeito Wilson Santos (PSDB) para rebater as críticas da oposição, sobre os benefícios tributários concedidos pelo Estado, as quais considera irresponsáveis e de cunho político. Porém, o tucano não afinou o discurso e a troca de farpas entre Estado e Município ficou ainda mais acirrada.


“Ao contrário do que a oposição quer mostrar a nossa política de incentivo não é volúpia, ela é pé no chão. A concessão de benefícios não sai da caneta do governador e sim de um conselho representado por entidades que avalia os incentivos e traça metas às empresas”, rebateu em uma resposta direta ao tucano, pré-candidato da oposição, que havia insinuado em entrevista na segunda-feira (15) de que Maggi havia beneficiado “amiguinhos”.

Ainda em resposta ao prefeito e em tom de desabafo, o chefe do Executivo estadual ressaltou que os incentivos servem para ajudar o estado a se desenvolver e crescer, não só na produção, mas também na industrialização. “O Estado tem responsabilidade no que faz, transparência no que escreve e cumpre o que promete”, afirmou.

Em entrevista coletiva, o republicano informou que as mudanças realizadas na lei de incentivo fiscais foram necessárias devido à concorrência com outros estados, porém a oposição tem usado a alteração como algo vexatória. “É preciso entender que não é isso, a política de incentivo é para fazer o desenvolvimento do estado e fazer com que as pessoas possam participar do processo, através da geração de emprego e renda. O Wilson Santos que critica esta política está aqui hoje assinando os incentivos. Isso não é uma política do governador, mas sim de estado”, justificou.

O tucano, apesar de assinar um termo que concede incentivos para o grupo Vicunha, explicou que o município também mantém um programa de benefícios , porém, segundo ele, ocorre distorções na política do Estado. “Não dá para aceitar de meia dúzia de bacanas ganhe na Mega Sena e não cumpram as regras. Somos contra as distorções e a política de incentivo não pode continuar como está”, afirmou em entrevista coletiva.

Questionado sobre as distorções, Santos desvia do assunto e lembra que o relatório realizado pelo Tribunal de Contas do Estado relata todas as irregularidades e desigualdades no programa de incentivos.

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