O presidente da Assembleia Legislativa e líder do Partido Progressista (PP), deputado José Riva, aproveitou a sessão Plenária desta quarta-feira (17) para avisar que a sigla não vai “fechar a porta” para ninguém e nem “menosprezar” partidos na composição do arco rumo às eleições de 2010.

O deputado lembrou que o PP pertence ao arco de aliança que ajudou a eleger o governador Blairo Maggi (PR), mas ponderou que não poderia deixar de destacar a participação do DEM, PPS, PSB. “ Se teremos arcos diferentes para a candidatura a governador é uma situação. Só não posso menosprezar a participação desses partidos no governo”, frisou o progressista que é aliado do vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), pré-candidato ao governo e que conta com o apoio de Maggi.

Por outro lado, Riva ressaltou que a prioridade do PP no momento é promover uma discussão interna e não formar alianças. “Não podemos discutir aliança com outros partidos se internamente ainda não temos uma coesão para a chapa proporcional no estadual e federal”, declarou ao contar que recebe mais de 20 ligações diariamente da imprensa questionando sobre a composição.

O PP não quer ser um mero coadjuvante no pleito deste ano e tem as melhores chapas para disputar as eleições proporcionais de estadual e federal. Só não alça um voo maior porque seus líderes principais têm problemas no âmbito jurídico (Riva e Pedro Henry).

A legenda em Mato Grosso possui 21 prefeitos, 20 vice-prefeitos, 202 vereadores, 23 presidentes de Câmaras de Vereadores, incluindo a da capital, sob o comando do vereador Deucimar Silva.

Além disso, detém quatro das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa, ocupadas pelos deputados estaduais: José Riva, Antônio Azambuja, Airton Português e Maksuês Leite e dois representantes na Câmara Federal com os deputados federais, Pedro Henry e Eliene Lima.