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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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DENÚNCIA

Tesoureiro de Dilma terá que depor no Senado sobre desvio na Bancoop

O tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da república, João Vaccari Neto, terá que comparecer ...

O tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da república, João Vaccari Neto, terá que comparecer ao Senado Federal para dar esclarecimentos a respeito das denúncias de desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), entidade da qual foi presidente em 2005 e que é alvo de investigação por parte do Ministério Público paulista.


Após acordo entre senadores da oposição e da base do governo, foi aprovado nesta quarta-feira um requerimento para realização de uma audiência pública conjunta entre as comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa e a de Fiscalização e Controle do Senado. Também ficou acertado o depoimento do promotor José Carlos Blat, promotor do Ministério Público de São Paulo, que investiga o caso.

A votação foi acompanhada por um grupo de trinta representantes dos mutuários da Bancoop. Eles fazem pressão nas comissões temáticas do Senado para buscar esclarecimentos a respeito das denúncias que envolvem Vaccari Neto. Os cooperados entregaram um documento ao senador Álvaro Dias (PSDB/PR).

De acordo com o texto, não se tem notícia do paradeiro dos milhões de reais captados de fundos de pensão por parte de Vaccari Neto. Eles afirmam que a Bancoop lançou 51 empreendimentos entre casas e apartamentos, mas que apenas 18 foram entregues e o restante sequer saiu do papel. Parte das casas construídas apresentam problemas estruturais como rachaduras, buracos, afundamento e mal acabamento.

Os mutuários também denunciam que algumas empresas prestadoras de serviços para as contrutoras contratadas são de propriedade de sócios do Bancoop, partindo daí a origem de alguns desvios. Há protestos também com relação às pressões feitas pela cooperativa para que os mutuários paguem diferenças de até 400% no saldo devedor dos imóveis.

De acordo com informações coletadas pelo promotor José Carlos Blat, os associados ao Bancoop compraram imóveis na planta que foram entregues ainda crus ou nem sequer saíram do papel. Segundo o promotor, os dirigentes da Bancoop - a começar por Vaccari, que a presidiu de 2005 a fevereiro passado - "sangraram os cofres da cooperativa em benefício próprio e também para fomentar campanhas políticas do PT". Ele calcula que o rombo é da ordem de R$ 100 milhões.
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