A população de Mato Grosso desembolsou pelo menos R$ 2,8 milhões para a segunda realização do concurso público, promovido pelo Estado. O montante refere-se apenas ao custo de impressão das novas provas e é superior aos R$ 2,1 milhões liberados pela Setecs por meio do Fundo Estadual de Assistência Social para auxiliar os 141 municípios a desenvolverem políticas de assistência social, com prioridade no atendimento a idosos e deficientes físicos.

O custo da impressão das provas foi divulgado durante balanço feito pelo Comitê do Concurso Público, nesta segunda (22). Conforme informações do secretário de Administração (SAD), Geraldo De Vitto, a produção dos papéis foi paga pelo Estado e não pela Unemat, conforme havia sido cogitado dias após o cancelamento das primeiras provas, em novembro de 2009.

“Queríamos evitar dúvidas e garantir a lisura do concurso. Por isso optamos em imprimir as provas em São Paulo e pagar por isso”, explicou De Vitto. Somando o aditivo pago à empresa RR Donelly Moore Editora e Gráfica ao valor do contrato inicial com a Unemat, a realização das provas gerou custo de R$ 16,3 milhões. 

De Vitto disse ainda que os candidatos aprovados serão chamados antes do período eleitoral, exceto os que disputaram vaga para a área de segurança pública. “Em quarenta dias teremos o resultado da primeira fase e aí começaremos as convocações para posse”, garantiu.

Sobres os candidatos que fizeram prova para professor, o secretário assegurou que todos serão convocados esse ano. Os profissionais contratados que estão trabalhando atualmente  terão de sair dos cargos até o meio do ano, quando os aprovados no concurso assumirão os postos nas escolas.