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Sábado, 04 de maio de 2024

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O que me preocupa não são os corruptos. É o silêncio dos homens de bem, diz Taques durante filiação ao PDT

A subversão da “velha política” e a defesa pela inserção de “homens de bem” em práticas partidárias deram tônica ao ato de filiação do ex-procurador, professor, Pedro Taques, ao PDT, nesta segunda (29). “Acredito na verdade, acredito que o homem de bem pode mudar a realidade”, afirmou Taques ao explicar os motivos de ter substituído o Ministério Público Federal pela pré-candidatura ao Senado.


“O que me preocupa não são os corruptos. É o silêncio dos homens de bem”, completou antes de ser interrompido por aplausos e gritos “vou de Taques” (em alusão à expressão ‘vou de taxi’), vindos da platéia formada por pedetistas, autoridades do Ministério Público, empresários e amigos do ex-procurador.

Taques falou da importância de representantes da sociedade civil encorajarem-se na investidura por cargos políticos e comparando. "Política é como uma festa e existem pessoas que ficam com medo de entrar, pensando que podem estragar essa festa”.

O “neo-pedetista” aproveitou também para criticar quem entra na política para se servir da política. “Não quero construir estrada para ligar minhas propriedades”, alfinetou sem citar nomes, sob o pretexto de “não afunilar o discurso”.

E continuou, "não quero representar grupos empresariais ou segmentos econômicos no Congresso Nacional. Não quero entrar na política para me servir de política. Quero entrar para servir a política”.

Biografia

Durante o discurso, Taques fez uma rápida cronologia de sua vida. Ele lembrou que sua família chegou a Mato Grosso em 1720 e que sempre estudou na rede pública de ensino. “Sempre estudei em escolas públicas e talvez pelo “efeito x” (alunos  provenientes de escola pública não conseguem entrar em universidades públicas) não consegui ser aprovado em uma Universidade pública”, disse o ex-procurador que fez faculdade privada em São Paulo ao citar um dos motivos de ter escolhido o PDT para filiar-se. “A educação constrói um homem e por isso escolhi o PDT. Por terem compromisso com a educação”.

Como procurador, Taques trabalhou em São Paulo, Rondônia, Acre e Mato Grosso (1996/ 2004, época em que ficou conhecido pelas ações contra o crime organizado e o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro). Segundo ele, a mudança de rumos profissionais deu-se por entender que “já havia contribuído institucionalmente com tudo que podia”.

O ex-procurador disse que daqui em diante vai sobreviver com a remuneração que recebe como professor de Direito Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes, dando aulas em todo o país.

Sobre os inimigos que “angariou” enquanto servidor público,Taques admitiu que agora “eles terão forças redobradas”. Depois, concluiu. "Estou tranquilo e resolvi que posso ser mais útil ao meu Estado. É loucura? Pode ser, mas é um sonho também. E não existe sonho sem sacrifício”.



Corrigida 13h26
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