Líderes do PDT regional foram ao encontro do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para apresentar o mais novo filiado do partido, o ex-procurador federal Pedro Taques, que deverá ser confirmado como candidato do partido e da coligação Mato Grosso Muito Mais ao Senado.

Taques, acompanhado pelo presidente regional do partido, o deputado estadual Otaviano Olavo Pivetta, e dirigentes da sigla foram recebidos no gabinete do ministro numa chuvosa e ao mesmo tempo deserta tarde de terça-feira , em Brasília, para uma conversa informal.

O objetivo do convite de Lupi foi conhecer o perfil do pré-candidato do partido, sua história como procurador – responsável pela prisão do comendador Arcanjo, um dos chefes do jogo do Bicho no Estado – e apoiar a iniciativa do partido de lançar novos quadros para a disputa eleitoral de 2010.

O ministro pedetista pediu a presença de Taques porque não pode ir ao ato de filiação de Taques ao PDT, na segunda-feira, em Cuiabá. “O ministro me chamou a Brasília porque ele participou do lançamento do PAC 2 e não teve condições de ir a Cuiabá. Foi uma conversa tranqüila, descontraída e muito positiva, em que o ministro pode conhecer um pouco do eu trabalho e do projeto do PDT no Estado”, esclareceu Taques.

Questionado sobre o fato de o PDT ser a terceira via na política estadual ao integrar a coligação Mato Grosso Muito Mais, Lupi contra-argumentou: “E porque o PDT não pode se considerar a primeira via, com um projeto de desenvolvimento para o Estado, com caras novas na política aliadas ao trabalhismo? Partido que não lança candidato não cresce. O Mato Grosso precisa de renovação e o Pedro Taques representa este perfil renovador. Aliás, o Pedro Taques tem uma história e um perfil que vão fazer com que o PDT tenha mais respeitabilidade do que já tem”, enfatizou Lupi.