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Sábado, 04 de maio de 2024

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'Acredito que meu filho está vivo', diz mãe de vítima de maníaco de Goiás

A diarista Marisa Pinto Lopes, 42 anos, mãe de Divino, 16 anos, um dos jovens mortos pelo pedreiro Adimar da Silva, em Luziânia (GO), vive a angústia de poder realizar o sepultamento do filho. Ela espera a Polícia Federal (PF) de Brasília concluir os exames de DNA para identificar os corpos, que devem ficar prontos até o começo de maio. "Ainda acredito que meu filho está vivo. Esse exame de DNA não fica pronto e eu começo a acreditar que ele não morreu", disse a mãe.


Adimar foi preso em 10 de abril, quando confessou ter matado seis jovens que estavam desaparecidos desde dezembro de 2009. O pedreiro ainda indicou à polícia onde os corpos das vítimas estavam escondidos. Ele foi encontrado morto na cela do Denarc de Goiânia, no domingo (18).

A esperança de Marisa se reacende com a demora do resultado do laudo para identificar os corpos encontrados em uma fazenda, em Luziânia. Até este sábado (24), a PF informou que o laudo com a identificação dos corpos não tinha ficado pronto. "Se estão demorando, posso ter esperança que ele [Divino] ainda apareça em casa", afirmou a mãe ao G1.

As mortes

O mistério do desaparecimento dos seis jovens em Luziânia começou em 30 de dezembro de 2009. O primeiro da série de jovens a sumir foi Diego Alves Rodrigues, 13 anos. Paulo Vitor de Azevedo Lima, 16 anos, que não voltou para casa desde 4 de janeiro; George Rabelo dos Santos, 17 anos, sumiu em 12 de janeiro. Divino Luiz Lopes, 16 anos, sumiu no dia seguinte; Flávio Augusto Fernandes, 14 anos, desapareceu em 18 de janeiro. Márcio Luiz Souza Lopes, 19 anos, sumiu em 22 de janeiro. Segundo a polícia, todos teriam sido mortos na mesma data do desaparecimento.

Investigação da morte do pedreiro

O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) de Goiás que as causas da morte do pedreiro deve ficar pronto em 15 dias. Segundo Décio Ernesto de Azevedo, diretor do instituto, foram feitos dois exames complementares, de dosagem alcoólica e toxicológico. "Só depois de concluídas as análises que o corpo do pedreiro poderá ser liberado para sepultamento."

A Polícia Civil de Goiás informou que a corregedoria do órgão abriu uma sindicância para apurar a morte do pedreiro na cela do Denarc de Goiânia. Segundo a polícia, o pedreiro foi encontrado enforcado com uma tira do forro do colchão da cela. Os policiais que estavam de plantão no Denarc já foram ouvidos. A sindicância deve ser concluída em 15 dias.

As investigações são acompanhadas por dois representantes do Ministério Público (MP) de Goiás, atendendo a pedido da procuradoria-geral de Justiça do Estado.

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