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Sábado, 18 de maio de 2024

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Armani abre primeiro hotel em Dubai e planeja outro para Milão

O estilista italiano Giorgio Armani abriu seu primeiro hotel na terça-feira na torre mais alta do mundo, em Dubai, reforçando o esforço do emirado do Golfo Arábico para recuperar-se da crise da dívida.


O estilista levou o estilo minimalista que é sua marca registrada a uma cidade famosa pelos excessos. O Armani Hotel Dubai foi projetado com uma paleta discreta de cores creme e terra.

Armani --cujos negócios valem cerca de 2,4 bilhões de dólares anuais em vendas-- criou em 2005 uma parceria com a Emaar Properties, a maior construtora do mundo árabe com ações nas bolsas, para desenvolver uma série de hotéis, resorts turísticos e residências em cidades-chave pelo mundo afora.

Desde ilhas criadas pelo homem no formato de palmeiras até uma encosta de esqui em área coberta no meio do deserto, Dubai vem se promovendo com a cidade da ostentação, colocando-se no mapa com a política de que "quanto maior, melhor".

Armani disse que o presidente da Emaar, Mohamed Alabbar, descreveu a cidade como "uma Las Vegas no deserto".

"Eu sou minimalista. Para mim, menos é mais. E quando olhei para o que estava acontecendo aqui, era o contrário", disse Armani na inauguração do hotel. "Mas ele me queria e eu o queria."

A Emaar e Armani pretendem abrir o próximo hotel, Armani Hotel Milano, em Milão em 2011.

Outros projetos da parceria incluem o primeiro resort criado por Armani, a ser localizado em Marrakech, e mansões-residências Armani em Marassi, no Egito.

Um apartamento padrão no hotel, que não tem um único quadro nas paredes, custará 4.000 dirhams (1.089 dólares) por noite, e a diária da melhor suíte é de 40 mil dirhams.

Uma mesa no salão Privê, que possui a maior tela de LCD do mundo, custará pelo menos 3.000 dirhams por visita, durante a qual os convidados poderão assistir a desfiles e vídeos de Armani.

Com 160 apartamentos, o hotel Armani ocupa seis andares da torre Burj Khalifa, inaugurada em 4 de janeiro, além de oito andares dedicados a 144 residências de luxo Armani.

As duas partes se negaram a revelar o custo do hotel.

Um dos sete membros que compõem os Emirados Árabes Unidos, Dubai, que é o centro comercial e turístico do mundo árabe, foi atingido pela crise financeira global em 2009, sofrendo a queda mais aguda de receita hoteleira em todo o Oriente Médio nesse ano.

Fortemente endividado, o emirado gera 19 por cento de seu PIB com o turismo, e sua economia foi prejudicada quando as pessoas reduziram seus orçamentos, devido à crise.

Seu boom de construção começou quando Dubai começou a autorizar estrangeiros a comprar imóveis, em 2002. Os resorts e hotéis de luxo, apartamentos com serviços e mansões de férias aumentaram muito, atraindo quase 7 milhões de turistas em 2007.

Apesar de ter sido atingido pela recessão global, o Oriente Médio vem mostrando alguma recuperação nos últimos 12 meses, com sua receita caindo menos que a de outras regiões, indicam cifras industriais.
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