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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Revoltados com regalias concedidas a estupradores, adolescentes fazem novo 'motim' no Pomeri

Os adolescentes infratores do Centro Socioeducativo de Cuiabá, complexo do Pomeri, promoveram uma espécie de ‘motim’ na manhã deste domingo (13). Eles reivindicam as mesmas "regalias" dadas a jovens detidoas na ala dos que cometeram estupro na última segunda-feira (07). Na ocasião, os reeducandos exigiram cigarros para interromper um motim e foram atendidos.


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De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes do Sistema Socioeducativo de Mato Grosso (Sindps), Paulo César de Souza, os adolescentes ficaram revoltados ao saberem que os infratores que cumprem medidas socioeducativas por estupro haviam sido beneficiados com o motim.

Desde o episódio, a unidade passa por uma ‘crise gerencial’. Para o presidente do sindicato, decisões como a da juíza Gleide Bispo Santos, da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Capital, que cedeu às reivindicações de segunda-feira (7), têm indisciplinado os jovens.

Neste domingo, os agentes do Pomeri realizaram trocas de quartos para separarem os jovens mais exaltados. “Eles estão fazendo muito barulho e quebradeira para exigirem os mesmo benefícios conquistados pelos demais detentos”, descreveu Paulo.

Conforme o agente, o motim deste domingo é provocado por adolescentes reincidentes que ocupam a ala três, onde estão internados cerca de 20 jovens. Paulo explica que esses jovens não aceitam infratores que cometeram crimes de estupro.

Para chamar a atenção, os adolescentes promoveram uma quebradeira dentro da unidade. “Eles fazem de tudo para conseguir droga”, afirma Paulo. Segundo ele, atualmente o Pomeri está com cinco quartos desativados depois de quebra-quebra de adolescentes.

Ainda de acordo com Paulo, outro problema enfrentado na unidade é o baixo número de socioeducadores. “Eu pertenço ao sistema semiaberto, mas irei dar suporte no Pomeri por falta de agente”.

Falso motim

Na última semana, o presidente do Sindicato já havia afirmado que o ‘motim’ iniciado por um dos adolescentes da ala 6 foi uma “armação dos internos para conseguirem benefício”.

Naquela ocasião, a confusão foi planejada pelos adolescentes que fingiram uma ameaça contra um dos internos utilizando uma arma artesanal, um chuço. Os policias do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que foram até o local para às negociações e os agentes socioeducativo demonstraram indignação com a postura da magistrada.
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