Está oficializada Comissão Especial de Reforma e Modernização Administrativa da Assembleia Legislativa. A criação foi publicada nesta segunda-feira (16), no Diário Oficial do Estado, e deu início oficial aos trabalhos do grupo, que terá 60 dias para concluir um relatório com propostas, projetos de leis e outras indicações ao plenário da Casa de Leis.

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O grupo será presidido pelo deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) e composto por Emanuel Pinheiro (PR), Wilson Santos (PSDB), Dilmar Dal’Bosco e Leonardo Albuquerque (PDT). Deles, o tucano já fez diversas declarações sobre a existência de funcionários fantasmas e super salários de até R$ 71 mil entre servidores.

De acordo com ele, em 2013 a Assembleia gastou R$ 221 milhões com folha salarial, sendo que R$ 95 milhões foram destinado a pagar serviços terceirizados. “Tem servidor na ativa que ganhar R$ 71 mil, R$ 53 mil, R$ 23 mil. Tem servidor que mora nos Estados Unidos e ainda recebe dinheiro”, afirmou

O próprio Wilson Santos havia adianto que faria parte da comissão e que a presidência caberia Botelho, bem como o pedido de Emanuel Pinheiro de participar dos trabalhos. Por outro lado, ele provocou a ira de parlamentares ligados a gestão anterior da casa, como por exemplo Janaína Riva (PSD), filha de José Riva, ex-presidente da Assembleia Legislativa. Ela acusou o tucano de fazer acusações irresponsáveis e sem provas.

A reforma administrativa é uma das bandeiras do presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB). Logo no início da gestão, ele exonerou 800 servidores comissionados e determinou o contingenciamento de gastos.