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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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PERDA DE 67%

Cuiabá é a terceira cidade que mais desperdiça água potável no Brasil

A lista revela que, das 100 maiores cidades brasileiras, 90 não conseguiram reduzir as perdas de água decorrentes de vazamentos, ligações clandestinas, erros de medição, entre outras irregularidades.

Foto: Imagem ilustrativa

Cuiabá é a terceira cidade que mais desperdiça água potável no Brasil
Cuiabá figura como a terceira cidade brasileira que mais desperdiça água potável no país, com índice de 67.44%, segundo ranking divulgado nesta quarta-feira, pelo Instituto Trata Brasil. A capital de Mato Grosso está atrás apenas de Porto Velho (RO), com 70.68% e Macapá (AP), 69.44%.


Os dados constam do estudo “Ranking do Saneamento 2014”, que faz um diagnóstico dos principais indicadores de saneamento básico (abastecimento de água; coleta e tratamento de esgotos; perdas; investimentos/arrecadação). A pesquisa é baseada em números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, referentes a 2012.

A lista revela que, das 100 maiores cidades brasileiras, 90 não conseguiram reduzir as perdas de água decorrentes de vazamentos, ligações clandestinas, erros de medição, entre outras irregularidades.

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Os índices apontados pelo estudo revelam que, em Cuiabá, a cada 10 litros de água tratados para o consumo, 6.7 litros não chegaram às torneiras das residências ou não foram contabilizadas na ponta do sistema por terem sido desviados. Várzea Grande também aparece no final do ranking, com desperdício de 62.13% do total.

Conforme o instituto, os objetivos do levantamento são mostrar a situação do saneamento básico nas 100 maiores cidades; valorizar os esforços das cidades mais bem posicionadas, além de incentivar as demais a evoluir para que a população tenha melhor qualidade de vida; e conscientizar e estimular envolvimento da sociedade na cobrança pela priorização do saneamento.

A nova edição do ranking revela que os avanços nos serviços de água e esgotos, assim como na redução das perdas de água nas 100 maiores cidades, continuam lentos e que, a se manterem os mesmos níveis de avanços encontrados de 2008 a 2012, não ocorrerá a universalização dos serviços em 20 anos.

“Os resultados mostram a necessidade de haver um maior comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais, se quisermos universalizar o saneamento em duas décadas”, pontua o Trata Brasil.
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