O delegado Antônio Esperândio, da 2ª Delegacia do Carumbé, solicitou à Justiça dilação de prazo para conclusão do inquérito que apuras as responsabilidades sobre a morte de Jonathan Bruno Paes, de 22 anos, Luciano Henrique Perdiza, de 27 anos, e de Wagner Nunes de Almeida, de 25. Os três jovens morreram durante a instalação de um carpete no gabinete 114 da Assembleia Legislativa de Mato Grosso  na data de 13 de março.  A obra de reforma era realizada após às 20h em uma sala disponibilizada ao deputado Gilmar Fabris (PSD).

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De acordo com a Polícia Civil, a autoridade requisitou a realização de diligências secundárias à perícia criminal que irão auxiliar no processo.  Também foram requisitados documentos à AL.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, um dos operários empregou thinner para instalar carpete no gabinete do deputado. Ao trabalhar com uma máquina elétrica para esfregar o piso do local, houve uma faísca e na sequência a explosão. 

A presidência da Casa e o deputado Gilmar Fabris acompanharam as famílias das vítimas que faleceram em um prazo de 48 horas em decorrência de inúmeras queimaduras. 

Treze dias após a explosão, passou a tramitar na Assembleia projeto de lei que concede pensão às viúvas e filhos dos três trabalhadores mortos na explosão ocorrida na Casa no dia 13 de março. A proposta, de autoria do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) e também assinada por Gilmar Fabris (PSD), Pery Taborelli (PV) e Guilherme Maluf (PSDB), prevê o pagamento de 20 UPF a cada cônjuge e 15 UPF a cada órfão, o que hoje corresponde a R$ 2.202,60 e R$ 1.651,95 respectivamente.

A explosão foi registrada  no momento em que os rapazes manuseavam uma máquina elétrica e aplicavam solvente no piso da sala. Uma faísca ocasionou a explosão.