Uma estudante cuiabana de arquitetura é alvo de investigação da Polícia Civil em São Paulo pela suspeita do atropelamento do gari Alceu Ferraz, de 61 anos. O acidente foi registrado na data de 16 de junho, na rua São João, em São Paulo. 
 
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Após uma denúncia anônima, a Polícia Civil apreendeu o veículo da estudante Hívena Del Pintor, de 24 anos, em um prédio da zona sul de São Paulo, no bairro Moema. O carro em questão, um Peugeot, apresenta o para-brisa quebrado e o capô está amassado.
 
Procurada pelo Domingo Espetacular (TV Record), a jovem informou por telefone que registrou um Boletim de Ocorrências e que havia se apresentado à Polícia. “No mesmo horário eu liguei no 190 e não tenho mais nada a declarar”. Ela disse ainda que não iria prestar mais detalhes por conta de instruções do advogado.
 
O Boletim de Ocorrências a que a jovem se refere foi lavrado três horas após o  atropelamento. No documento, a jovem declarou que havia sofrido uma tentativa de assalto e atropelou algo ou alguém na fuga.
 
A análise de uma câmera do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, instalada entre as avenidas São João com as ruas Duque de Caxias e General Osório, revelam que um veículo com as mesmas descrições do apreendido deixou o local. 


Em entrevista a imprensa nacional, o pai da jovem, que é advogado informou que a jovem se perdeu no Centro da cidade e teria se apavorado quando notou que trafegava em contramão. Apavorada com uma aglomeração de pessoas, ela cometido o atropelamento. No entanto, ele não confirmou se tratar do gari ou não. 

No acidente, o carro seguia pela faixa da direita e atropelou Ferraz, que morreu perto da esquina das avenidas São João e Duque de Caxias. O carrinho dele foi arremessado contra o colega José João, de 49 anos, que foi levado para Santa Casa com ferimentos leves. Ele passa bem. O motorista não parou para prestar socorro. A garota, segundo o pai, está em Cuiabá na residência de familiares.