O delegado da 3ª Delegacia do Coxipó, Simael Ferreira, deve ouvir a formanda Sirene Luzia Corrêa, 31 anos, que recebeu um banho de tinta óleo de cor vermelha minutos antes de participar da solenidade de colação de grau, ainda esta semana. Depois de analisar as imagens, ele descartou que a mulher do caminhoneiro, que havia tido um caso com Sirene, seja a responsável pelo ataque. A mulher sofreu queimaduras no rosto e couro cabeludo.

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“O rapaz que teve um caso com a Sirene olhou as imagens e não reconheceu a agressora, disse que não era a mulher dele. Ele ainda contou que revelou o caso para a esposa esta semana e que ela ficou surpresa e acabaram até brigando. A imagem não está muito boa, mas acredito que não seja ela mesmo”, afirmou o delegado ao Olhar Direto, que deve pedir para a criminalística melhorar o vídeo.
 
O delegado ainda revelou que a mulher que aparece nas filmagens estava segurando um capacete e tinha uma mochila nas costas. Além disto, ela tem aproximadamente 65 kg e um porte físico mais forte. “O que eu descobri também é que o rapaz, que teve um caso com a Sirene, é habilitado para moto e está usando uma emprestada, já que o carro está com o documento atrasado”.
 
A formanda deve ser ouvida ainda esta semana sobre o caso. As imagens devem ser divulgadas para a imprensa, segundo o delegado. “Neste caso, se confirmado o crime, o responsável deve responder por lesão corporal e injúria. A não ser que a lesão corporal seja de natureza grave, o que não parece até agora. Provavelmente, deverá ser feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)”.
 
O caso
 
O ataque a Sirene foi registrado minutos antes de solenidade de colação de grau do curso de Administração, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, na noite de terça-feira (25). Ela recebeu um banho de tinta óleo de cor vermelha minutos antes de participar da solenidade de colação de grau, pouco depois de deixar sua turma e caminhar em direção a um bebedouro.
 
Com tinta o rosto, olhos, cabelo, ouvido, e desesperada diante da situação, familiares encaminharam a mulher para ser atendida em uma unidade de saúde. Ela foi liberada por volta das 3h da madrugada. Em decorrência da agressão, ela sofreu queimaduras de primeiro grau, perdeu os cílios. O cabelo dela também sofreu danos por conta da tinta. A agressora chamou o vitima pelo nome e despejou um pequeno galão de tinta contra a mesma.