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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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SAÚDE PÚBLICA

Hospital referência em MT é acusado de superfaturar cobranças do SUS

O Olhar Direto tentou, por várias vezes, nesta quarta e quinta-feira, falar com o diretor do hospital, Wellington Randall, para que ele desse a versão da entidade para a acusação. Porém, as ligações não foram retornadas até o fechamento desta matéria.

Foto: Olhar Direto (arquivo)

Hospital Santo Antônio é referência em média e alta complexidade na região Norte de Mato Grosso

Hospital Santo Antônio é referência em média e alta complexidade na região Norte de Mato Grosso

O diretor do Polo Regional de Saúde de Sinop, Manoelito da Silva Rodrigues, que representa a Secretaria de Estado de Saúde na maior cidade da região Norte de Mato Grosso, afirma que a Fundação Comunitária de Saúde de Sinop superfaturou notas de serviços médicos e até fez cobrança indevida por atendimentos não prestados.


A entidade administra o Hospital Santo Antônio e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência em média e alta complexidade na região. Além de atender pelo SUS, a unidade também presta serviços particulares.

O hospital foi até ao Ministério Público, no mês de junho, argumentando que o Estado estava inadimplente em quase R$ 7 milhões, cujos pagamentos estariam se arrastando desde setembro de 2013. O MP ingressou com uma ação na Justiça e o juiz Mirko Vincenzo Giannotte bloqueou R$ 4 milhões das contas do governo para serem repassados ao hospital.

Juiz bloqueia R$ 4 milhões do governo do Estado para pagar hospital

Mas Manoelito está contestando os valores cobrados pelo hospital. Segundo ele, uma auditoria constatou superfaturamento nos preços e até cobrança por serviços não prestados. Aduz o diretor do Polo Regional de Saúde que antes de o caso chegar ao Poder Judiciário, ele pediu que o hospital reajustasse as notas para aos valores de tabela do SUS.

“Não aceitamos [Governo do Estado] os valores cobrados por estarem fora da tabela do Sistema Único de Saúde. As taxas que a fundação está cobrando estão muito acima do que estabelece o SUS. Então devolvemos as planilhas e pedimos que colocassem dentro dos valores praticados. Mas não foi isso que aconteceu e agora vamos recorrer da decisão judicial”, falou Manoelito, ao Olhar Direto.

O diretor do Polo afirmou que fora constatado, também, nomes nas planilhas de cobrança de atendimentos feitos por pessoas que não possuem curso de Medicina. “O hospital solicitou cobrança de serviços de profissionais como se fossem médicos, e não eram médicos. Isso também não aceitamos”, criticou.

O Olhar Direto tentou, por várias vezes, nesta quarta e quinta-feira, falar com o diretor do hospital, Wellington Randall, para que ele desse a versão da entidade para a acusação. Porém, as ligações não foram retornadas até o fechamento desta matéria.
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