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Domingo, 28 de abril de 2024

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CRIME POR VINGANÇA

Investigação conclui que morte de Marchetti foi passional; assassino responderá por homicídio doloso

Foto: Olhar Direto

Investigação conclui que morte de Marchetti foi passional; assassino responderá por homicídio doloso
“As investigações da morte do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Marchetti não vislumbraram outra hipótese senão a de crime passional”. Esta é a conclusão do titular da Delegacia da Polícia Civil de Santo Antônio do Leverger, Sidiney Caitano, que finalizou e enviou inquérito policial ao Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira (16). Vilceu Francisco Marchetti, 60, foi executado a tiros na noite de segunda-feira (7), após assediar a esposa do funcionário da fazenda Marazul Anastácio Marofan, de 53 anos.


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O delegado declarou  que Anastácio Marofan confessou o crime no mesmo dia e durante o interrogatório se declarou arrependido. “Ele estava tão transtornado que não lembra nem quantos tiros deu”, apontou o delegado. Ao todo Marchetti morreu com dois tiros, que atingiram o peito e a cabeça da vítima.

Pelo crime, Anastácio responderá por homicídio doloso e poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de reclusão. Atualmente, o acusado está preso na delegacia do Capão Grande, em Várzea Grande.  Ainda conforme o delegado, a arma utilizada no crime não foi localizada e as buscas foram suspensas. O revólver calibre 38 foi jogado em uma área alagada atrás da casa onde o crime foi cometido.

A constatação do delegado Sidiney Caitano, não trouxe nenhuma novidade do que foi constatado durante as investigações preliminares realizadas pelos delegados Anaíde Barros e Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), especialmente designados para colaborarem no caso.

Após o homicídio, eles interrogaram dez pessoas e levaram a crer que não havia outras motivações senão crime passional no assassinato do ex-secretário.

O Crime/Vingança

Anastácio e sua esposa, Ângela Santos, de 36 anos, há seis anos trabalhavam para os proprietários da fazenda, no município de Água Doce, em Santa Catarina. Eles chegaram a Mato Grosso apenas oito dias antes do assassinato.
O casal veio para Mato Grosso para ocupar o lugar de Marchetti que já havia declarado que não tinha interesse em continuar na administração da fazenda Marazul.

As investigações apontaram que na tarde de segunda-feira (7), Marchetti e Anastácio trabalharam juntos na vacinação do gado, da fazenda Marazul. Quando retornaram para a sede da fazenda, Anastácio presenciou o ex-secretário dando um tapa nas nádegas de sua esposa.

Diante da cena, Anastácio não tomou nenhuma iniciativa, mas depois do jantar decidiu tomar satisfação com a mulher. Extremamente nervoso, ele exigiu que a mulher lhe contasse se mantinha um caso com Vilceu, chegando a esmurrar a mesa. Ela acabou confirmando o ocorrido e em seguida negado já ter algum tipo de envolvimento com a vítima.

Anastásio, que tinha o costume portar uma arma devido a presença de onças na região, foi até o quarto do ex-secretário de Infraestrutura. Ao se deparar com a porta apenas encostada, ele entrou. Marchetti estava dentado na cama quando foi assassinado.

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