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ocultação de bens

Justiça conseguiu apreender apenas R$ 1 mil de mais de R$ 100 milhões de Eder Moraes

01 Abr 2015 - 11:07

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Justiça conseguiu apreender apenas R$ 1 mil de mais de R$ 100 milhões de Eder Moraes
Apontado como o articulador de um grandioso esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, Eder Moraes estaria transferindo seus bens e dinheiro para contas de ‘laranjas’. Por determinação judicial, R$ 100 milhões devem ser apreendidos nas contas de Moraes e sua esposa, Laura Costa. Até o momento, apenas a irrisória quantia de R$ 1 mil foi localizada e ‘bloqueada’ para finalidade de ressarcimento ao erário público.


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Até o momento, tramitam contra Eder seis ações na Justiça Federal que apuram crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro.  Moraes retornou à cadeia nesta manhã, após ser alvo da 7ª fase da Operação Ararath desencadeada nessa manhã para apurar crime de ocultação de bens. A ordem de prisão foi expedida pela 5ª Vara da Justiça Federal.
 
O delegado federal Marco Aurélio Faveri, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso, afirmou pouco depois da prisão de Eder, que ainda há suspeitas de envolvimento de outros familiares para burlar as ordens de apreensão.
 
Sem especificar detalhes sobre o montante transferido ou a quantidade de imóveis, terrenos e veículos, ele declarou à imprensa que há indicativos de que ‘a família Piran’ também está envolvida no auxílio a Eder.
 
Moraes será ouvido ainda hoje na Superintendência da Polícia Federal e, posteriormente, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde será submetido a exame de corpo delito. A medida é um procedimento de rotina. Na sequência, ele será entregue ao sistema prisional e levado para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Essa será a segunda ‘estadia’ do ex-secretário nessa mesma unidade. Em 2014, após a deflagração da 5º fase da Operação Ararath, em maio de 2014.

A  investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012. 
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