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Sábado, 27 de abril de 2024

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Kaká ainda sonha com Seleção, elogia Neymar e quer ser campeão nos EUA

Aos 32 anos de idade, Kaká se prepara para uma nova aventura. Depois de jogar pelo São Paulo, Milan e Real Madrid, o meio-campista está pronto para defender o Orlando City, nos Estados Unidos, onde estreia na temporada norte-americana. Antes de rumar para a Flórida, ele conversou com o Esporte Espetacular e, durante a entrevista, detonou a organização do futebol nacional, que ainda se alimenta de um passado glorioso, disse que ainda acredita ser útil para a Seleção de Dunga, elogiou Neymar e o grupo que encontrou no São Paulo nessa última passagem. Animado com o novo desafio, Kaká já planeja ser campeão com o novo time.


Já tem onde morar em Orlando?   
- Não estou com nada ainda. Só com a minha mochila, telefone, ipad, computador e minha bíblia e vamos embora... (risos) 
  
E como vai ser?   
- Totalmente diferente de tudo aquilo que eu vivi. Joguei em três clubes de tradição em três países famosíssimos pelo futebol. Agora estou indo para um país onde o clube está nascendo e eu estou nascendo na liga e vou conhecer como é o futebol nos Estados Unidos.    

O Ronaldo Fenômeno investiu no Fort Lauderdale Strikers, um clube da NASL, uma espécie de segunda divisão do futebol americano. Como você vê isso?   
- Isso é bom porque onde o Ronaldo põe a mão... as coisas acontecem. (risos) 
  
E qual é a sua missão no Orlando City?   
- Ser campeão. Continuar ganhando, mas de uma forma melhor, poder ajudar no crescimento da liga. Se você nunca imaginou que iria falar isso, já tá falando que o Kaká esta indo para o campeonato americano, E essa liga, já começa a ter uma amplitude maior. É uma amostragem para o mundo de uma forma maior, que a liga americana possa continuar crescendo e que eu possa ser um dos embaixadores, mas que eu possa ser campeão lá também.   

Você acha que estando lá vai conseguir mostrar o seu futebol, pensando em seleção brasileira?    
- Acredito que a minha função na Seleção vai depender muito daquilo que o Dunga pretende.    

E você se vê nessa Seleção?   
- Acredito que sim e que eu posso dar uma mãozinha. Falo sempre a curto prazo. Nos amistosos, na Copa América, eu acho que eu posso ajudar a Seleção nesse momento de transição. Acredito que ainda tem lugar, no curto prazo posso acrescentar muito. No longo, vamos ver o que eu consigo fazer no curto... (risos)   

Acha que a Seleção ainda depende muito do Neymar?   
- Não só a Seleção. Ele acaba sendo um jogador fundamental por onde passa. Hoje no Barcelona tem ótimos jogadores, excelentes. O Messi está lá, mas é um jogador fundamental. Isso é normal. Não é uma coisa negativa. E a Seleção tem que aprender a jogar também no dia que ele não estiver e isso depende muito da filosofia de jogo, que o Dunga tem passado bastante.    

Você deixa amigos no São Paulo?   
Realmente esse foi um dos melhores grupos que eu trabalhei. Agradeço muito a todos eles. Por tudo aquilo que eles, com certeza, contribuíram muito para o meu crescimento profissional e pessoal. Foi demais, obrigado a todos aí. 

Depois de passar esses seis meses de volta ao futebol brasileiro depois dos anos fora, como você sentiu e vivenciou o futebol brasileiro?
- Na minha opinião o futebol brasileiro está parado. Parou no tempo, acho que muito em função do comodismo de ter sido pentacampeão do mundo. De achar que somos os melhores realmente e não buscar outros aprendizados. De abrir um pouco a mente em relação a aprender outras coisas. Então gostaria muito que o futebol brasileiro saísse desse comodismo, espero que nos próximos anos isso possa acontecer. 
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