As alfinetadas entre candidatos já começaram, mesmo as convenções políticas ainda ocorrendo. O último a elevar seu tom foi Lúdio Cabral (PT) que acusou o opositor Pedro Taques (PDT) de “falso moralista” por só “enxergar defeito nos adversários”.

Durante entrevista ao programa Folha Mix, da Rádio Mix, Lúdio Cabral chamou Pedro Taques para discutir Copa do Mundo e ética da moralidade. “Venha porque vamos debater de frente e vamos mostrar que o moralismo dele é seletivo. É falso, porque ele só enxerga defeito nos adversários”.

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Lúdio Cabral declarou que sua postura nesta campanha será a de debater o futuro de Mato Grosso e querer fazer um debate programático. Para ele esse debate programático implica em olhar o passado, o presente e ainda identificar o que ocorreu de positivo e os erros cometidos pelos antecessores no cargo de governador e demais cargos do executivo e legislativo.

“Cada governo que o nosso Estado teve verificou-se aspectos positivos e aspectos negativos e eu estou pronto se o adversário (Taques) quiser debater, fazer uma avaliação do atual governo. E a gente pode começar a fazer sobre Copa do Mundo, porque o adversário passou 3 anos e meio torcendo contra, jogando contra a Copa do Mundo aqui na nossa cidade, atirando pedra o tempo todo na Dilma e no governador do Estado, o Silval”, declarou Lúdio.

Na visão do candidato ao governo de Mato Grosso a realização da Copa do Mundo em Mato Grosso só mostra que foi uma das melhores escolhas que se fez, uma vez que foi a oportunidade de se recuperar décadas de defasagem na infraestrutura de Cuiabá e Várzea Grande, bem como de logística e mobilidade urbana.

Candidatura

Lúdio Cabral ressaltou estar “feliz” e “honrado” com a confiança que os partidos da base depositaram a ele.

O candidato concorria à vaga com o atual vice-governador Chico Daltro (PSD) e Julier Sebastião da Silva (PMDB). “Acredito que houve amadurecimento dos partidos que consultaram as suas bases e por meio do sentimento da população tomaram a decisão de apostar na minha candidatura”, declarou sobre a sua escolha.

Para ele o fato de estar “bem” nas pesquisas e o apoio da presidenta Dilma Rousseff (PT) contaram como pontos na decisão.