O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocolizou nesta sexta-feira (11) junto à presidência da Câmara Municipal de Cuiabá, pedido de instauração de processo de cassação de mandato eletivo contra o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), pela suposta agressão e lesões corporais contra a ativista Ivonete Jacob.

Ivone teria supostamente sido agredida por um segurança do vereador após bate boca acorrido durante sessão plenária do dia 3, data em que a Comissão de Ética e Decoro da Casa de Leis também entregou relatório à mesa diretora pedindo a cassação do mandato do parlamentar.

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No dia do incidente, João Emanuel teria sido questionado pela ativista sobre o tratamento que recebera na prisão. Depois de o vereador iniciar bate boca com Ivone, o segurança dele, Fabio Morais, supostamente teria a agredido com um soco no rosto. Ela passou por exames de lesões corporais e representou criminalmente contra os agressores.

De acordo com o MCCE houve quebra de decoro por parte de João Emanuel. Para provar que houve a agressão e instruir processo criminal, a Ong pediu a preservação das imagens do circuito interno de televisão. O pedido de cassação de mandato foi feito com base no Decreto 201/67, que permite a cassação por falta de decoro e ato de improbidade.

“Quebra de decoro por ato supostamente praticado por terceiro? Isso é escalafobético”, se limitou a dizer o advogado de João Emanuel, Rodrigo Cyrineu.