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Domingo, 05 de maio de 2024

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Escândalo TJ

Maggi lamenta decisão e diz ser amigo da maioria dos magistrados

Contrariando o comportamento de autoridades que se recusam a manifestar opinião sobre a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de afastar 10 magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso por suposto envolvimento no que ficou conhecido como “escândalo da Maçonaria”, o governador Blairo Maggi (PR) assume publicamente que mantém amizade com “grande parte” dos punidos e diz lamentar o fato.


“Eu lamento o fato. Conheço a maioria (dos magistrados afastados). São meus amigos pessoais”, declarou na noite desta terça-feira (23), após a cerimônia de entrega das casas do programa federal Minha Casa Minha Vida, em Várzea Grande.

Questionado pelo Olhar Direto sobre o impacto da determinação do CNJ para o Estado, Maggi ponderou afirmando desconhecer o processo que fundamentou a determinação de aposentadoria compulsória.

Pela primeira vez no país, três desembargadores e sete juízes de um mesmo Tribunal são afastados simultaneamente. Os magistrados foram punidos administrativamente por falta de ética, quebra de decoro, tráfico de influência, desvio de recursos do Departamento de Pagamento a Magistrados, lesão ao erário e pagamento de supostos benefícios para um grupos de desembargadores e juízes.

Segundo levantamento da Corregedoria de Justiça do TJ, o grupo que inclui o atual presidente do Tribunal, Mariano Travasso, o ex-presidente José Ferreira Leite e o desembargador José Tadeu Cury, "recebeu" indevidamente benefícios que não foram pagos aos demais magistrados, com intuito de socorrer maçons que haviam investido dinheiro em uma cooperativa de crédito falida ligada à loja maçonica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.
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