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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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UM CONTRA

Maioria dos deputados de Mato Grosso votou a favor da ‘Lei da Terceirização’

Um acordo de procedimentos entre os partidos deixou a votação dos destaques para a próxima terça-feira (14), quando pontos polêmicos deverão ser decididos em votações separadas.

Foto: Agência Câmara

Texto polêmico sobre as relações trabalhistas foi aprovado em plenário com protestos de trabalhadores

Texto polêmico sobre as relações trabalhistas foi aprovado em plenário com protestos de trabalhadores

Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso votaram a favor do Projeto de Lei n° 4330/2004, que regulamenta a terceirização na iniciativa privada e nas empresas públicas e de economia mista, bem como suas subsidiárias e aquelas controladas pela União.

 
O texto base, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel – dono da Mabel, uma das maiores produtoras de biscoitos da América Latina - foi aprovado na quarta-feira (8) à noite, com 324 votos a favor, 137 contrários e duas abstenções.
 
Conforme levantamento feito por Olhar Direto, apenas o deputado Ságuas Moraes (PT) votou contra o projeto. Carlos Bezerra (PMDB) não registrou o voto. Já os deputados Nilson Leitão (PSDB), Ezequiel Fonseca (PP), Valtenir Pereira (PROS), Victório Galli (PSC),  Adilton Sachetti e Fábio Garcia (PSB) se posicionaram pela aprovação.
 
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Um acordo de procedimentos entre os partidos deixou a votação dos destaques para a próxima terça-feira (14), quando pontos polêmicos deverão ser decididos em votações separadas.
 
O substitutivo apresentado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), que relatou a matéria em Plenário em nome das comissões, manteve, por exemplo, a possibilidade de a terceirização ocorrer em relação a qualquer das atividades da empresa.
 
O texto não usa os termos atividade-fim ou atividade-meio, permitindo a terceirização de todos os setores de uma empresa. Os opositores do projeto argumentam que isso provocará a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários. Esse deve ser um dos pontos a serem debatidos por meio de destaques na próxima semana.
 
De acordo com o relator, o texto segue “uma linha média capaz de atender os trabalhadores, os empresários e a economia brasileira”, destacando que muito da precarização do trabalho terceirizado decorre da falta de uma regulamentação.
 
O projeto foi encaminhado, nesta sexta-feira (10), para as comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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