Os cerca de 700 médicos que atuam em Cuiabá retomam o movimento grevista a partir do próximo dia 16 de junho, terça-feira. Em assembleia, a categoria definiu que irá manter o atendimento dos casos de urgência e emergência. Nos  demais casos, haverá garantia de cumprimento de 30% da manutenção dos serviços.

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A categoria cobra da Prefeitura de Cuiabá melhorias para área, assim como o pagamento do piso nacional aprovado pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) que chega a R$ 10,9 mil.  Hoje, o salário de um profissional de saúde, é inferior a R$ 4 mil, sem acréscimos.

Em abril deste ano, os profissionais deflagraram o movimento, que foi considerado ilegal na mesma data pela desembargadora Maria Helena Póvoas, não impediu que o protesto tivesse continuidade. Somente em 23 de abril, depois de uma reunião perante o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJ-MT, que durou mais de sete horas, o Executivo e o Sindicato entraram em acordo.

Ao término desse encontro, uma nova reunião de conciliação entre as partes foi marcada para o dia 15 de junho na sede do Núcleo de Conciliação. Até lá serão realizados estudos e uma comissão irá se debruçar sobre um dos principais pleitos do sindicato que é o Prêmio Saúde, que não é pago a todos os profissionais. 

Foi acordado ainda a realização de um mutirão para a realização de exames e consultas e procedimentos cirúrgicos, além da nomeação de 170 médicos para este ano, e a reposição salarial, algo em torno de 7,5%.

Cuiabá 

Procurada, a assessoria da Prefeitura de Cuiabá, informou que não foi notificada oficialmente quanto a decisão, mas pondera que – seguindo a capacidade de resolução do Executivo – as medidas cabíveis são adotadas.  Adiantou ainda que irá adotar todas as medidas judiciais cabíveis para garantir o atendimento a população.