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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Mortes por ebola sobem para 5.459, e Mali registra novo caso

GENEBRA - O número de mortos na epidemia de ebola subiu para 5.459, entre 15.351 casos identificados em oito países até 18 de novembro, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números mostraram um aumento de 39 mortes e 106 novos casos desde a última atualização, divulgada na última quarta-feira.


— A transmissão continua intensa na Guiné, Libéria e Serra Leoa — afirmou a OMS, referindo-se aos três países da África Ocidental, os mais atingidos pelo surto, que respondem por todas as mortes, com exceção de 15.

Até agora, os seis casos de ebola conhecidos no Mali morreram e 327 contatos expostos ao vírus estão sendo monitorados na capital Bamako. O Mali, onde uma nova frente contra a doença mortal foi aberta, confirmou, ontem, um novo caso de ebola em Bamako, depois que deu positivo o resultado do teste de um amigo de uma enfermeira que morreu por conta da febre hemorrágica este mês. Ainda foram identificados mais dois novos suspeitos. A enfermeira contraiu o vírus ao tratar de um imã da Guiné, que morreu em 27 de outubro, após ser diagnosticado, de forma errada, com problemas nos rins. O erro permitiu que a doença se espalhasse para mais cinco pessoas, causando um segundo surto na nação.

Já um médico cubano, o primeiro infectado com o vírus ebola, foi transferido na noite de sexta-feira de Serra Leoa para Genebra. Autoridades suíças afirmaram em entrevista no Hospital da Universidade de Genebra, onde Felix Baez está em isolamento, que ele está em condição estável. O médico de 43 anos está recebendo a droga experimental ZMapp.

A OMS também declarou que o surto de ebola na República Democrática do Congo acabou, já que ninguém mais apresentou sintomas por dois períodos de incubação desde o último caso. Apesar da boa notícia, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, alertou que a epidemia “não está perto do fim”, em uma conferência com líderes das Nações Unidas, da OMS e do Fundo Monetário Internacional.

— O fim do jogo está distante. Nós precisamos zerar o número de casos. O ebola não é o tipo de doença que permita deixar uns poucos casos e dizer que se fez o suficiente — enfatizou Kim. — Há evidências de que [a situação] é muito preocupante, com o aumento do número de infecções em Serra Leoa e a disseminação da epidemia para o Mali.
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