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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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Não importa quem colocam como secretário se o Governo mantiver Seduc sem autonomia, diz Sintep

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes do Nascimento, afirmou que a indicação da secretária-adjunta Rosa Neide para assumir a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é indiferente...

Foto: Reprodução

Não importa quem colocam como secretário se o Governo mantiver Seduc sem autonomia, diz Sintep
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes do Nascimento, afirmou que a indicação da secretária-adjunta Rosa Neide para assumir a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é indiferente à postura adotada pelos professores grevistas. Para o sindicalista, independente de quem for nomeado, os problemas continuarão enquanto a pasta não tiver autonomia financeira.


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“Para nós é indiferente a escolha dela ou não como secretária. Não escolhemos interlocutores. Vamos continuar com a mesma postura”, disse o presidente do sindicato. Os professores da rede estadual de ensino estão em greve há mais de 50 dias. As negociações com o Governo chegaram a avançar, mas estagnaram quanto aos prazos do início dos benefícios.

Segundo Henrique, o problema da Seduc vai além da escolha de um nome para secretário. Conforme explicou o sindicalista, a Secretaria de Educação não possui autonomia financeira para decidir como investir os recursos da pasta. Toda verba liberada já teria destino fixado, e isso chegaria a causar desvio de finalidade.

“A Seduc hoje é tão sem autonomia que quem vai falar por ela para a mídia é o secretário da SAD (Secretaria de Administração, Francisco Faiad). Enquanto continuar desse jeito, enquanto o governo manter essa política de educação, nada vai mudar.

Os profissionais da rede estadual de educação estão em greve para reivindicar que o poder de compra da categoria dobre em sete anos, começando ainda em 2013, para equiparar os ganhos desses profissionais ao de outras carreiras públicas. Os professores também reivindicam o pagamento da hora-atividade, mais investimento para a educação e melhorias nas escolas.

O governo ofereceu dobrar os salários em 10 anos, a partir de 2014, além de pagar a hora-atividade de forma parcelada, em até três anos. O Sintep pede que o poder de compra seja aumentado a partir de 2013 e que as horas atividades sejam pagas em parcela única.
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