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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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Polícia Federal ainda não sabe onde está Ida Verônica e justiça pode pedir extradição

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Polícia Federal ainda não sabe onde está Ida Verônica e justiça pode pedir extradição
A delegada Heloisa Albuquerque Faveri, representante da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) em Mato Grosso, afirmou no fim da tarde desta quarta-feira (27), que o órgão ainda não sabe onde está a menina Ida Verônica, que foi sequestrada pelos pais biológicos (que estavam presos em Mato Grosso), em abril de 2013. Um acordo firmado entre Brasil e Itália pode facilitar o pedido de extradição dos acusados e da criança.


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“Ainda não temos informações de onde estão as crianças (Ida foi levada junto com outra criança quer seria filha do casal). O que temos de confirmado até agora é que o casal foi preso na Itália no dia 23 de maio. Ainda aguardamos informações das autoridades italianas para saber a real situação. Os suspeitos foram presos pela Interpol de uma ordem que partiu da Justiça brasileira”, afirmou a delegada.
 
Agora, os juízes serão informados da prisão e possivelmente, caso achem pertinente, devem pedir a extradição dos acusados para responder e cumprir pena no país. O prazo para que isto aconteça é de 90 dias: “Para pedir a volta das crianças, seria necessário um processo civil. Se elas viessem para cá, não ficariam no Conselho Tutelar, já que tem as pessoas que possuem a guarda deles”, explicou a delegada.
 
“Há uma convenção, que é a convenção de Haia que prevê o sequestro interparental. A Itália, sendo signatária, não haveria um conflito de normas. Os dois países, por acordo, teriam que respeitar a convenção”, acrescentou Heloísa. A Convenção de Haia, aprovada em 1980, é o resultado de inúmeras discussões entre os países que inicialmente a assinaram visando, entre outros assuntos, proteger os interesses de crianças entre zero e 16 anos, vítimas de sequestros interparentais.
 
Os pais biológicos de Ida Verônica foram presos no Brasil por tráfico de drogas no ano de 2006. A mãe, Élida, foi presa em um apartamento em Florianópolis, Santa Catarina, com cerca de três mil comprimidos de ecstasy. Na sequência, foi condenada a cumprir total de dez anos de prisão e fugiu da prisão em 2013.  O pai da menina, Pablo, foi preso por tráfico internacional de drogas no ano de 2009.
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