O delegado Antônio Esperândio, da 2ª Delegacia do Carumbé, ainda aguarda alguns documentos para finalizar o inquérito sobre a explosão que matou três pessoas na noite do dia 13 de março deste ano, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá. Além disto, também são aguardadas outras informações referentes ao caso. No próximo sábado (13), o caso completa três meses.

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A assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil (PJC) informou ao Olhar Direto que as oitivas já terminaram, porém, o inquérito ainda não foi concluído. A papelada referente ao caso retornou na semana passada da delegacia do Fórum. O delegado ainda aguarda uma documentação da Prefeitura de Cuiabá, além de outras informações que possam auxiliar nas investigações.
 
Depois disto, o delegado fará a análise dos laudos para concluir o inquérito. Ainda não há uma estimativa para o fim dos trabalhos. A explosão vitimou Jhonatan Bruno Paes, Wagner Nunes de Almeida e Luciano Henrique Perdiza. Todos eles trabalhavam no local durante a noite e estavam fazendo ‘bico’ fora do horário do expediente.
 
O caso
 
A explosão foi registrada durante o serviço de instalação de carpete no gabinete 114, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pertencente ao deputado Gilmar Fabris (PSD), na data de 13 de março de 2015. Em decorrência das queimaduras de 2º e 3º graus em mais de 70% dos corpos, as vítimas morreram no final de semana seguinte à tragédia.
 
Em coletiva de imprensa, no dia 17 de março, o deputado declarou que as vítimas, na verdade, eram vendedores da loja de carpetes Santa Rita e estavam fazendo ‘bico’ fora do horário do expediente. O parlamentar afirmou que, na compra, os vendedores informaram que a loja não instalava os carpetes, mas que eles poderiam fazê-lo, como um serviço extra.