A delegada Ana Cristina Feldner, da Delegacia do Consumidor, encerrou o inquérito sobre a decoradora Emanuelly Félix, acusada de causar prejuízos a mais de 60 pessoas. A delegada requisitou ainda à justiça a prisão preventiva da empresária e do marido dela, o agrônomo Rafael Lucena Gana de Almeida. A estimativa é de que os prejuízos cheguem a R$ 800 mil.
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A empresária abandou Cuiabá em 18 de março descumprindo uma série de compromissos (já quitados) e o caso foi registrado na Polícia Civil que instaurou procedimento para apurar crimes de estelionato e propaganda enganosa.
As investigações apontam que os contratos firmados para decoração de festas e casamentos foram adquiridos com vantagens pecuniárias ilícitas em prejuízo alheio, recebendo diversos valores monetários, alguns em sua integralidade, mediante ardil e induzimento a erro das vítimas e por esses motivos, a delegada requisitou as prisões preventivas.
Para a delegada, a ação de Emanuelly não se trata de uma conduta isolada, mas bem planejada e visando a obtenção de lucro fácil e de grande proporção, inclusive com vítimas no interior do Estado. Para a delegada, soltos eles poderão lesar outros consumidores.
Oito dias após ‘desaparecer’ da capital e mediante a repercussão do caso, Emanuelly retornou à capital e compareceu a unidade policial onde declarou que estava com problemas financeiros desde o início das atividades da empresa e que a situação agravou-se em meados de julho de 2014. Afirmou ainda que não estava fazendo promoções nas decorações de festa de casamentos e que estimava prejuízos na ordem de R$ 800 mil.