Os membros do Sinetran (Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Mato Grosso) fecharam a rua do Palácio Paiaguás, localizado no CPA (Centro Político Administrativo), em Cuiabá. Cerca de 100 servidores protestam contra as atuais condições de trabalho e cobram melhorias para a categoria. A Polícia Militar fechou o acesso ao prédio, enquanto que os manifestantes bloquearam a via.
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Os servidores cobram melhorias na categoria e pedem melhores condições de trabalho. Uma contraproposta por parte do governo é aguardada, mas ainda não foi recebida: “Estamos buscando resposta do Governo do Estado a contraproposta protocolada desde o dia 28. Ontem (04), nós viemos aqui e fizemos uma mobilização pacífica e tranquila, solicitamos ao secretário que nos recebesse, o que não aconteceu. Voltamos hoje e encontramos um efetivo policial reforçado, impedindo a nossa entrada desde a guarita. Não entendemos o porque disto, o trabalhador tem direito ao acesso, queremos resolver esta situação”, disse ao
Olhar Direto a presidente do Sinetran, Daiane Renner.
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, disse recentemente à imprensa que iria dar uma resposta aos servidores na sexta-feira (06): “Não chegou nada oficial para a gente. Pedimos que fosse oficializada uma agenda, ficamos de receber uma proposta na quinta-feira passada, o que não aconteceu. Há uma incoerência do Estado, na ação judicial, eles alegam que o retorno ao trabalho tem de ser imediato por conta dos prejuízos causados e para marcar negociação com a categoria adia por três, quatro dias e não oficializa nada”, argumentou a presidente.
A intenção dos manifestantes é continuar no local e com a via bloqueada até que sejam recebidos por alguém do Executivo: “A Policia chegou aqui com gás de pimenta e bala de borracha. Isso é uma força desproporcional para o que estamos fazendo aqui. Queremos ser atendidos e não vamos nos retirar daqui até sermos atendidos. Conversamos com os policiais, e pedimos para que eles não façam o uso da força, pois não queremos confusão”.
